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Boletim Eletrônico - InformAdusb Especial Feminicídio e Cultura do Estupro    

 
 

Pelo fim do machismo e pela emancipação das mulheres

As mulheres carregam nos ombros a dominação imposta por um sistema social baseado na exploração e opressão. São elas que ocupam os postos de trabalhos mais precarizados e recebem salários menores que os homens, mesmo exercendo atividades iguais. Milhares de mulheres são agredidas fisicamente, emocionalmente, ameaçadas, estupradas e mortas todos os dias apenas por serem mulheres. Segundo dados do Mapa da Violência da Mulher (2015), o Brasil registrou média de 4,8 feminícidios a cada 100 mil mulheres, ocupando a quinta posição no ranking mundial de países que mais matam por questão de gênero. A naturalização da violência e a culpabilização das vítimas como forma de justificação dos crimes revela a misoginia da sociedade capitalista. A violência de gênero, que visa a preservação desse sistema, tem crescido de modo alarmante e marcou o mês de maio de 2016. Em Vitória da Conquista, a jovem Jéssica Nascimento, que estava grávida, morreu após ter sido agr...

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MOÇÃO DE REPÚDIO CONTRA OS CRIMES HEDIONDOS DE ESTUPRO

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, reunido em Brasília no dia 31 de maio, aprovou moção de repúdio contra os crimes hediondos de estupro coletivo ocorridos no Piauí e na comunidade de Morro São João, Jacarepaguá, no Rio de Janeiro e que vitimou uma menina de 16 anos de idade.  O fato do Rio de Janeiro, filmado em vídeo e postado nas redes sociais, chamou a atenção da sociedade, que pede a punição imediata dos 33 envolvidos. Em depoimento a jovem afirmou que foi para a casa do namorado na última sexta-feira e só acordou no domingo, o que reforça a ideia de que ela teria sido drogada pelos criminosos. Dados de 2015 denunciam que a cada 11 minutos, uma pessoa é estuprada no Brasil. A violência contra a mulher, poderia diminuir significativamente, caso não houvesse na sociedade tantos coautores. A cultura do estupro incentiva e alimenta as mentes criminosas e a ideia da “objetificação” da mulher. Quando uma menina é abusada até sangrar por 33 homens, seria i...

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Filhos saudáveis do patriarcado: a cultura do estupro e a naturalização da barbárie

Por: Paulinha Cervelin Grassi* Em 1935, um jornal mexicano noticiou que um homem bêbado jogou a namorada numa cama e a apunhalou cerca de vinte vezes. Quando questionado pela polícia sobre o crime, o assassino respondeu que apenas foram umas “facadinhas de nada”. Sensibilizada pelo ocorrido, Frida Kahlo desenhou a cena do crime: o assassino com um punhal ensanguentado na mão e ao seu lado, o corpo nu da mulher marcado pelas facadas; o rastro de sangue está presente na roupa do homem, na vítima, na cama, no chão e alastra até mesmo a moldura da tela. O homem aparenta uma postura brutal no rosto e imobilizada no corpo. A pintora disse a uma amiga que pintou o assassinato com aquela aparência porque no México assassinar é algo bastante satisfatório e natural. Fico pensando nessa menina perseguida, ridicularizada, ofendida, hostilizada, violentada por 30 homens no Rio de Janeiro… Será que ela não esperava que algum deles não fosse “consciente” para evitar essa crueldade? Não, não nos enganamos. O patriarcado, ao naturalizar da viol&e...

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NOTA DE REPUDIO AO ESTUPRO SOFRIDO POR JOVEM NO RIO DE JANEIRO E À TODA FORMA DE VIOLÊNCIA À MULHER

Por Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro Dia 25 de maio uma adolescente de 16 anos foi estuprada por mais de 30 homens e meninos, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Não bastasse ter seu corpo violentado sem consentimento, alguns dos estupradores publicaram vídeos e fotos do crime na internet. Todos os dias, em todos lugares do mundo e em vários períodos históricos da humanidade, mulheres foram estupradas e violentadas sistematicamente. O Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro vem a público por meio dessa nota repudiar esse ato, assim todos os golpes que cotidianamente são desferidos contra nós, mulheres trabalhadoras. O sistema capitalista, ao longo de seu processo de acirramento das relações sociais de classe, desenvolveu e aperfeiçoou técnicas de controle do corpo da classe trabalhadora. Sendo a mulher o sujeito mais oprimido e explorado dessa relação, coube ao corpo dela a total submissão no regime do capital. Ainda em acordo com essa perspectiva dada pelo capital com relação ao corpo feminino, é possível destacar também a...

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