Escola Sem Partido na Bahia e os ataques contra a educação
A tentativa de criminalizar a discussão crítica e a pluralidade de pensamento na educação brasileira, por meio do Escola Sem Partido (ESP), tem tomado corpo e se espalhado por todo país. Os projetos de lei 867/2015, o PL 7181/2014, o PL 1859/2015, o PL 5487/2016, o PLS 193/2016, o PL 1411/2015 e o PL 4486/2016 são algumas das proposições em tramitação. Na Bahia, os reflexos dessa investida conservadora já se mostra presente na aprovação do Plano Estadual de Educação, do qual o debate de gênero e sexualidade foi retirado. As perspectivas de aplicação do ESP para as Universidades Estaduais também despertam receio, pois a autonomia pedagógica e linhas de pesquisa podem ser gravemente comprometidas. O Plano Estadual de Educação (PEE) foi aprovado no dia 4 de maio com protesto de manifestantes dos movimentos feminista e LGBT. A bancada religiosa forçou a retirada das questões de gênero e diversidade sexual do documento, o que contribui para a continuidade da violência contra mulher, gays, lésbicas,...
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