Nesta quinta (6), técnico(a)s administrativo(a)s da Uesb deliberaram em assembleia por paralisar suas atividades de 10 a 14 de março. A categoria reivindica a regulamentação imediata do plano de carreira (lei 11.375/2009) que há quatro anos é negociado com o governo. A mobilização com fechamento de portões também acontecerá na Uneb e Uefs.
Além da regulamentação do plano de carreira, estão presentes na pauta de reivindicação o pagamento do reajuste linear anual retroativo à data-base de 1º de janeiro e aumento do valor do auxílio-alimentação. Sobre os problemas enfrentados pela categoria, o coordenador da Afus, Fábio Silva, defendeu que “o governo do Estado negocie com mais seriedade as questões das quatro universidades”. O coordenador geral do Sintest/Uneb, Gilmar Freire, que também esteve presente na assembleia da Afus, afirma que “é um movimento que não busca regalias, nem privilégios. Nós buscamos direitos. Garantia mínima que é a regulamentação de uma lei”.
Durante o período de paralisação, serão realizadas atividades de mobilização na Uesb, Uneb e Uefs. Uma nova assembleia da Afus está programada para a quarta (12), a qual deliberará sobre os próximos passos do movimento. A Adusb é solidária à mobilização destes trabalhadores, pois entende que apenas com luta a categoria conseguirá garantir seus direitos.
Confira a moção de apoio da Adusb.
Situação do(a)s terceirizado(a)s
A precariedade das condições de trabalho atingem também o(a)s servidore(a)s terceirizado(a)s que continuam tendo seus salários atrasados. De acordo com informações do Sindlimp, os pagamentos constantemente não são feitos em sua totalidade, nem pagos na data estipulada. Uma audiência para discutir a situação deste(a)s trabalhadore(a)s deve ser realizada nesta quarta (12).