Após uma histórica assembléia com grande participação da comunidade acadêmica, onde ficou decidido a deflagração da greve a partir das 16 horas desta sexta-feira, os professores e estudantes tiveram uma surpresa quando chegaram na universidade: os portões foram arrancados com maçarico, numa tentativa de boicotar a greve dos professores.
Indignado com a atitude da Reitoria, o estudante do curso de História, Pedro Paulo declarou: “A extração dos portões da UESC é um ataque direto à comunidade acadêmica, não podemos aceitar isso”.
Procurando uma explicação plausível para o fato, o professor Adão conversou com o Chefe de Segurança da UESC, o qual afirmou ter sido autorizado pela Sub-gerência de Serviços Auxiliares – SUSAU para fazer manutenção (exatamente quando os professores decidem entrar em greve e em plena madrugada). Em seguida, o professor dirigiu-se para a SUSAU, mas não foi atendido. Contudo, os professores deixaram claro que os ataques à categoria não impedirão que eles continuem com a greve.
Fonte: Ascom ADUSC