Em assembleia dos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) na manhã de hoje (19), com 123 assinaturas, a greve iniciada no dia 11 de abril foi mantida por ampla maioria de votos. Os professores avaliaram o resultado das duas últimas reuniões com o governo, no dia 12, sobre o Decreto 12.583/11 (aqui), e no dia 15, sobre o acordo salarial, na Secretaria de Educação. Apesar de afirmar que não negociaria com a categoria em greve, os representantes do governo receberam os professores, mas relataram que não seria possível retirar a cláusula do acordo salarial que congela os salários até 2014, só poderiam mudar a sua redação, mas mantendo alguma restrição para as futuras reivindicações (aqui). Os representantes do governo ficaram de conversar com o Secretário de Educação para definir se vão voltar a negociar, apresentando uma contra proposta, e responder a categoria até amanhã (20/04).
Diante da falta de vontade do governo em solucionar os problemas, a assembleia aprovou um novo calendário de mobilizações. Amanhã (20) os professores das quatro universidades farão uma manifestação em Jequié. Na próxima terça (26), às 17h, haverá uma manifestação com “queima de Judas” e atividades culturais no campus da Uefs e nos campi das outras três Universidades. Ainda na terça (26), os professores da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), em Salvador, vão paralisar as atividades e participar de uma assembleia para avaliar se vão aderir a greve, os técnico-administrativos também vão paralisar. A depender da resposta de amanhã do governo, a categoria será convocada para uma manifestação na quinta (28). Uma nova assembleia de avaliação da greve foi marcada para 03 de maio, às 09 h, no auditório 4 do módulo 6, da Uefs. Para o coordenador da Adufs, Jucelho Dantas a participação da categoria é fundamental nas mobilizações para a conquista das reivindicações.
Fonte: Acom ADUFS