Governo da Bahia não diz a verdade

O Governo diz que faz mais pelo ensino superior, mas os fatos revelam o contrário.

 

Cortes de salários

  • O governo Wagner mantém a postura autoritária de governos anteriores ao cortar os salários dos professores em greve. A greve é um direito constitucional conquistado pelos trabalhadores;
  • Sem salários, cerca de cinco mil professores não têm condições de pagar suas contas como luz, água e telefone;
  • Cortar salário é desrespeitar o trabalhador!

 

Ampliação de investimento

  • O governo Wagner afirmou que fez incrementos recordes no ensino superior, no entanto, a educação teve queda de investimento prejudicando a sociedade baiana. Em quatro anos do Governo Wagner, a educação perdeu cerca de 1 bilhão de reais.

 

Enrolação na negociação

  • Desde novembro de 2009, solicitamos uma reunião para tratarmos de nossas reivindicações. No entanto, só depois de um ano o governo abriu as negociações com os professores. No dia marcado para assinar o acordo salarial, o governo impôs uma condição nova para fechar o acordo: “não poderíamos reivindicar novos ganhos salariais por quatro anos”. Com esta condição, o governo paralisou as negociações.
  • Só com greve dos professores e apoio da população baiana ao movimento, o governo reabriu as negociações. Mas, o governo na demonstra disposição para o diálogo, o que é necessário para uma verdadeira negociação.

 

Defasagem salarial

  • A Bahia é o estado mais rico do Nordeste, entretanto o governador paga aos professores das universidades estaduais o segundo pior salário da Região.
  • Temos perdas salariais em mais de 40%.
  • O acordo salarial poderá dar ganhos salariais aos professores entre 7 e 18% apenas em 2014, mas não irá nos tirar da condição de piores salários do Nordeste. Por que o governo não quer que os professores façam novos acordos salariais nos próximos quatro anos? Será que sua intenção real é esvaziar as Universidades Estaduais forçando os professores a migrarem para outras instituições em busca de melhores salários e condições de trabalho e assim diminuir suas despesas e responsabilidades com o Ensino Superior baiano?

Decreto 12.583/11– Bloqueios de direitos

  • O governador baixou um decreto que bloqueia direitos dos professores garantidos por Lei ;
  • Esse decreto impede, por exemplo, que professores possam ser liberados para se qualificar em cursos de mestrado e doutorado, prejudicando a qualidade do ensino e das pesquisas nas universidades;

 

Infra estrutura precarizada

  • Falta de salas de aula, equipamentos, livros, bibliotecas e laboratórios adequados para aulas práticas;
  • Falta de condições adequadas para consolidar diversos cursos de mestrado e doutorado.
  • Concursos insuficientes para atender as necessidades urgentes das universidades.

 

A nossa luta também é sua

  • Neste momento, os professores das Universidades Estaduais estão em greve em defesa da Educação Superior para que o governo mude sua política de sucateamento da Educação e respeite os nossos direitos garantidos por leis.
  • As universidades, patrimônio do povo baiano, devem cumprir o seu papel social hoje e no futuro. Esse é um direito dos baianos e dele não abrimos mão!