Docentes da UERN esperam resposta positiva do governo estadual

Na última sexta-feira (29/7), foi realizada mais uma rodada de negociação entre os segmentos da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) que estão em greve e o governo do estado. Na ocasião, a Associação dos Docentes da UERN (Aduern) – Seção Sindical do ANDES-SN comunicou ao secretário de Administração e Recursos Humanos, Anselmo Carvalho, representante da administração estadual, que a categoria docente havia rejeitado por unanimidade a proposta do governo em escalonar o reajuste salarial de 23,98% em três anos.

A Aduern aproveitou o momento e apresentou uma nova proposta ao governo com o objetivo de acabar com o impasse. A proposta consiste no pagamento de reposição salarial de 23,98% escalonado em três parcelas, entre outubro e dezembro de 2011, com efeito retroativo a abril. Entretanto, as categorias aceitam receber o retroativo de forma escalonada no ano de 2012, a partir de uma programação de pagamento pactuada com o governo.

O secretário considerou a nova proposta apreciável e pediu um prazo para analisá-la e responder às categorias até terça-feira (2/8). Quanto ao orçamento da UERN, o secretário assegurou que os recursos contingenciados já estão sendo liberados. Ele ainda se comprometeu em acompanhar junto à Secretaria de Planejamento e ao Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado a tramitação dos processos da UERN referente ao pedido de descontingenciamento e suplementação orçamentária.

A resposta do governo será avaliada em nova assembleia da Aduern, que acontecerá na próxima quinta-feira (4/8), às 9h. Para o professor Flaubert Torquato, presidente da Aduern, o sindicato mais uma vez flexibilizou a sua proposta salarial. “Penso que o governo cederá para que esse impasse seja resolvido logo. Estamos nos aproximando de um entendimento. O clima junto à categoria é de bastante ansiedade para saber a resposta do governo”, avalia o docente.

Quanto ao descontingenciamento, para o presidente, os recursos liberados até agora foram poucos, estando longe de alcançar o desejável pela UERN. “No entanto, não deixa de ser um avanço a indicação, pelo governo, de início de liberação”, finaliza.

Fonte:
Aduern - Seção Sindical