Boletim Eletrônico da ADUSB – 04 de setembro de 2011

Nota da Diretoria: Governo ataca servidores com mudanças no Planserv

“Hoje você é quem manda, falou, tá falado, não tem discussão” (Chico Buarque)

Farsa, omissão e covardia marcaram a votação do Projeto de Lei 19.394 que regula e limita a utilização do Plano de Saúde dos Servidores Públicos da Bahia (Planserv). A votação, que começou na noite do dia 31 de agosto, só foi encerrada na madrugada do dia 01 de setembro.

Projeto que altera Planserv é aprovado mesmo com rejeição dos servidores

Por 39 votos a 20 (e três ausentes), o Projeto de Lei 19.394/2011 que altera o PLANSERV foi aprovado no Plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), em uma sessão que ocorreu sob o protesto dos servidores. Diversos setores do funcionalismo público baiano, como os professores das Universidades Estaduais e da rede de ensino fundamental e médio, policiais, profissionais da saúde, judiciários, entre outros, estiveram na ALBA para manifestar o seu repudio ao PL. A ADUNEB, ADUFS, ADUSB e a CSP – CONLUTAS construíram a mobilização, destacando que o PL é um ataque ao servidor e que, portanto, o projeto deveria ser barrado na íntegra.

Adusc elege nova diretoria

A Comissão Eleitoral apurou instantes após o encerramento da votação, o resultado do pleito para escolha da nova diretoria da ADUSC no biênio 2011-2013. Com a finalização da contagem a chapa “Autonomia e Luta” obteve 97,5% dos votos.

É hora de levar às ruas a campanha pelos 10% do PIB para a Educação Já

A Jornada Nacional de Lutas serviu para unificar as ações de vários movimentos, mobilizações e greves que culminaram com a Marcha à Brasília no dia 24/08. Como parte da Jornada e ao final da marcha, foi feito o lançamento nacional da Campanha “pelos 10% do PIB para a Educação Já!”.

Federais: Acordo garante reivindicação histórica e possibilita reestruturação da carreira

Mesmo reconhecendo que o acordo proposto não recupera a corrosão dos salários, os docentes decidiram pela assinatura do acordo emergencial com o governo, garantindo assim conquistas de reivindicações históricas da categoria. “O termo firmado não quita a dívida com os professores devido à corrosão inflacionária dos salários. Garante que isso inclusive voltará a ser negociado. A negociação foi tensa e difícil, mas conseguimos arrancar do governo alguns pontos importantes no sentido de avançar na conquista de uma linha só no contracheque, pondo fim a uma gratificação com potencial produtivista. O acordo também assegura tratamento igualitário para as duas carreiras e também para os ativos e aposentados. Além disso, agora temos o compromisso de finalmente dar início as discussões no sentido de reestruturar a carreira docente”, destacou Marina Barbosa, presidente do ANDES-SN.

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