Servidores da Ufba e UFRB deflagram greve por tempo indeterminado

Após assembleia geral realizada na manhã desta segunda-feira, 11, os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal da Bahia (Ufba) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.

A votação, que ocorreu no auditório da Escola Politécnica da Ufba, contou com ampla maioria a favor da paralisação e apenas duas abstenções. A greve também foi deflagrada pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) após assembleia realizada em Cruz das Almas. 

Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior da Bahia (Assufba), os servidores da Ufba aprovaram, por ampla maioria, em regime de votação, o desconto do fundo de greve, feito nos contracheques dos servidores, para manter o movimento.

O sindicato afirmou que será cumprido o que determina a Lei de Greve e os servidores só irão paralisar as atividades dentro de 72 horas, após o anúncio da deflagração.  Na próxima sexta, 15, quando termina o prazo indicado pela Lei de Greve, os servidores realizarão outra assembleia na Reitoria da Ufba, no Canela, às 10h, para discutir o início do movimento. 

Conforme a Assufba, o movimento foi decidido em reunião da plenária da Fasubra (entidade federal a qual a Assufba é subordinada), realizada nos dias 3 e 4 de junho, em Brasília, quando foi aprovado, com apenas duas abstenções, a deflagração da greve para o dia 11 de junho. Na ocasião, participaram 37 entidades e 173 delegados de todo País.

Reivindicações – Os servidores técnico-administrativos exigem o reajuste do piso salarial para três salários mínimos, melhores condições de trabalho, democratização das Relações internas na Ufba e UFRB, além da exigência de turnos Contínuos na Ufba.

Ainda de acordo com a Assufba, o sindicato está numa luta forte contra os artigos da MP 568/12 que, segundo o órgão, prejudicam os servidores da área de saúde, principalmente os médicos que tiveram prejuízos dobrados com a mudança na tabela.

“Queremos a valorização do trabalhador. Mas não pensamos apenas no salario, queremos um melhoria da qualidade da universidade, com o pensamento voltando para o bom atendimento da comunidade”, pontua Nelson Neves, diretor de politicas sociais da Assufba.

Fonte: A Tarde Online