Manifestantes fazem novo protesto contra a 11ª Rodada de Licitação de Petróleo

 

Cerca de 800 manifestantes promoveram um ato, nesta terça-feira (14/05), para impedir a 11ª Rodada de Licitação de Petróleo da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em São Conrado, Rio de Janeiro. O número de pessoas foi crescente, com diversas caravanas do Rio e de outros estados.

Portando faixas e cartazes, entre elas “Leilão é roubar a Nação, o Petróleo Tem Que Ser Nosso”, os manifestantes se concentraram, desde as 8h, em frente ao Hotel Royal, em São Conrado, para tentar impedir a realização da 11ª Rodada de Licitação de Petróleo, que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e o Governo Federal realizam neste hotel. O leilão, que envolve 289 blocos exploratórios de petróleo, segue amanhã, quarta-feira (15).

Os trabalhadores de outras bases da Petrobrás espalhados pelo país também estão realizando protestos contra o maior leilão da história.

No Sindipetro Alagoas/Sergipe, o ato aconteceu na manhã desta terça-feira (14/05) em Aracajú (SE), no Edifício Sede (Rua Acre). Foi realizado um ato de duas horas na entrada dos trabalhadores, com intervenções dos dirigentes sindicais da entidade e de outros movimentos sociais como ANEL.

Em São José dos Campos (SP), durante toda a semana está ocorrendo panfletagens na base contra os leilões.

Na base do Sindipetro PA/AM/MA/AP, onde 15 outdoors espalhados por Belém denunciam a venda do petróleo brasileiro às multinacionais, estão previstos atos nesta quinta (16/05) e sexta-feira (17/05).

No Litoral Paulista, o ato foi realizado no Terminal Alemoa, em Santos, no período da manhã de hoje (14/05). Por aproximadamente 30 minutos, 50% da força de trabalho ficou do lado de fora da unidade. Os dirigentes sindicais alertaram os petroleiros para o risco das privatizações do Governo Dilma – que já envolvem as rodovias, aeroportos e agora os portos – atingirem a Transpetro.

Petroleiros fazem ato em SP, RJ e BSB contra o leilão do petróleo na segunda-feira (13)

Também  nesta segunda-feira (13), no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília, petroleiros realizaram atos e panfletagens contra a 11ª Rodada do Leilão do Petróleo. As entidades que compõem a campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso lutam para barrar o leilão e garantir que o petróleo seja 100% estatal.

No Rio de Janeiro, a CSP-Conlutas e os petroleiros participaram da ocupação da sede da ANP (Agência Nacional do Petróleo) no Centro do Rio de Janeiro. Cerca de 150 manifestantes tomaram o saguão dos elevadores da entidade. O Sindipetro-RJ, a FNP (Federação Nacional dos Petroleiros), a CSP-Conlutas e ativistas de outros movimentos,  permaneceram no local por volta de uma hora e meia. Depois, seguiram em marcha pela Av. Rio Branco e terminaram com um ato simbólico em frente ao Edifício Sede da Petrobrás, na Av. Chile.

Em Brasília, também pela manhã, aconteceu a ocupação do Ministério das Minas e Energia. Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Camponês Popular (MCP) e Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), além de quilombolas e trabalhadores da Federação Única dos Petroleiros (FUP), ocupam o Ministério em protesto contra os leilões para exploração de petróleo e privatização de barragens.

Em São Paulo, foi realizado um ato em frente à Bolsa de Valores de São Paulo, pela CSP-Conlutas, os Sindicatos dos Petroleiros do Litoral Paulista e Vale do Paraíba,  bem como da Anel, PSTU entre outros movimentos.

Os manifestantes chamaram atenção da população com um ato publico  e panfletaram um boletim que denunciava o governo federal que está entregando a riqueza do pré-sal e do petróleo para as multinacionais.

 Nesses atos foi feita a exigência do cancelamento da 11ª rodada de licitações do petróleo. O governo Dilma quer entregar através do leilão, 30 bilhões de barris de petróleo. No Brasil, o governo, com apoio da mídia e dos partidos da base de apoio, querem entregar o equivalente a duas vezes tudo que a Petrobrás acumulou, nos seus 59 anos, 14 bilhões de barris de reservas reconhecidas. As áreas a serem leiloadas não pertencem ao chamado pré-sal, mas o governo Dilma já marcou o leilão do pré-sal para novembro de 2013.

 Fonte: CSP-Conlutas com informações da Agência Petroleira de Noticias e Agencia Brasil