Doze de junho é dia de luta unificado da jornada que começou com a Marcha em Brasília

Doze de junho. Esse é um dia para ir às ruas exigir a anulação da reforma da previdência de 2003 comprada com o mensalão e unificar as categorias em suas diversas bandeiras de luta.

A marcha em Brasília, de 24 de abril, foi um sucesso. Mas esse foi só um passo na luta contra as políticas do governo Dilma-PT. A continuidade dessa grande jornada de lutas é fundamental, unificando as categorias em torno de suas reivindicações, a partir do envolvimento de todos os setores que compõem o Espaço Unidade de Ação.

Diante dessa perspectiva, diversas mobilizações setorizadas vêm ocorrendo por todo o país. São trabalhadores em educação dos estados e municípios, operários da construção civil, servidores públicos, mineiros, trabalhadores do transporte público e outras categorias.

Na semana passada, de 10 à 24, os servidores públicos federais tiveram uma jornada de paralisações envolvendo os docentes das Universidades Federais de Ensino – IFE e houve a intensificação das  mobilizações envolvendo todas a comunidade acadêmica para barrar a implementação da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), ou seja, a privatização dos hospitais universitários.

Movimentos populares se organizam para uma jornada de atividades no período da Copa das Confederações e se preparam para realizar protestos contra os despejos e a privatização dos estádios.

Também se intensificam as ações de resistência e as campanhas nacionais contra a privatização dos portos e os leilões dos campos de petróleo, assim como contra a entrega da Petrobras e o avanço das terceirizações com o Projeto de Lei 4330.

Unificar essas lutas é uma necessidade!

Dia 12 de junho – O Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais vai realizar um Ato Político Nacional em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília, onde será entregue o abaixo assinado exigindo a Anulação da Reforma da Previdência de 2003, comprada com o dinheiro do mensalão.

Nos estados, o Fórum Nacional orienta que também se realizem protestos contra essa reforma, exigindo sua nulidade.

A CSP-CONLUTAS e o conjunto das entidades que compõem o Espaço de Unidade de Ação entendem que essa data deve ser incorporada pelo conjunto das categorias, como maneira de continuarmos a jornada de lutas unificada. Nesse sentido, vamos fazer um dia de agitação nacional com atos e paralisações de categorias, assembleias e panfletagens ou que for possível para marcarmos essa como mais uma data de luta e resistência contra os planos do governo e da burguesia.

Vamos juntar as bandeiras específicas de cada categoria com as bandeiras gerais da grande marcha que realizamos no dia 24 de abril.

Fonte: CSP-Conlutas