Cortejo Dois de Julho é marcado pela luta por mais orçamento e repressão da Prefeitura de Salvador

Nesta quarta-feira (2), docentes e estudantes da Uesb participaram do tradicional Cortejo Dois de Julho, em Salvador. O Movimento esteve mobilizado mais uma vez para reivindicar melhores condições de trabalho e estudo, além de 7% da Receita Líquida de Impostos para o orçamento das Universidades Estaduais.  O bloco, também contou com a participação da Uesc, Uefs e Uneb.

Na concentração do Cortejo, em uma atitude autoritária, cerca de oito homens acompanhados por um agente da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) esvaziaram o balão do Fórum das ADs. A justificativa dada pela Sucom é de que em 2013 a prefeitura de Salvador decidiu proibir o uso de faixas e blimps (balões de publicidade) durante as festas populares. O(A)s docentes consideram a medida um desrespeito à liberdade de expressão, principalmente por se tratar de um balão sem fins comerciais. A política da prefeitura municipal de Salvador, governada pelo DEM, remonta aos tempos mais sombrios da ditadura militar.

Durante o percurso do Largo da Lapinha ao Pelourinho, o Movimento denunciou os efeitos da crise financeira como a falta de professores, atrasos nos pagamentos de bolsas e fornecedores, infraestrutura deficitária, negação de direitos trabalhistas e cobrou do governo respeito à educação pública.