Após pressão, governo libera progressões

Foram publicadas no Diário Oficial desta terça (8), 136 progressões de professore(a)s dos três campi da Uesb. Os pagamentos são fruto da cobrança, desde 2013, do Movimento Docente (MD) ao governo do Estado. Os recursos utilizados são parte de um incremento na folha de pessoal, cerca de 3,5 milhões para essa finalidade, anunciados em maio pelo coordenador da Codes, Nildon Pitombo.

Ainda 2013, a Adusb pressionou a reitoria da Uesb para o pagamento das progressões e foi informada naquele momento de que os processos da Universidade estariam represados da Procuradoria Geral do Estado. A justificativa utilizada para explicar o atraso é de que alguns docentes teriam solicitado retroatividade anterior a 2013 e os demais processos também ficaram parados.  Desde então, em diversas reuniões com o governo o MD cobrou o pagamento imediato das progressões. Além disso, a Adusb entrou com uma ação contra a Uesb e o Estado da Bahia em função da morosidade nos trâmites dos processos. 

Veja a tabela completa.

Sobre o incremento da folha de pagamento, no dia 30 de maio, o coordenador da Codes informou que a Uesb receberia 1,7 milhões para a nomeação e contratação de professore(a)s de seleções e concursos já em andamento. Entretanto, reafirmou o posicionamento do governo de que o quadro docente não deve ser ampliado este ano. Na Uesb, se as demandas de 2013 e 2014 forem somadas, o déficit de docentes chega a 218.

Segundo Pitombo, Uesc, Uneb e Uefs receberão aproximadamente um milhão para as rubricas de manutenção, investimento e custeio. Contudo, devido à situação crítica em que se encontravam as progressões, a Uesb ficará de fora do referido incremento. A reitoria da Uesb até o momento não fez nenhum comunicado oficial sobre as dificuldades financeiras da Universidade, mesmo com os diversos problemas denunciados pela Adusb no funcionamento da instituição.