Nota de esclarecimento: Adusb defende a verdade dos fatos e está do lado da classe trabalhadora

A Adusb esclarece algumas afirmações proferidas pelos deputados da oposição que atuam na Assembleia Legislativa da Bahia e divulgadas na imprensa essa semana. A oposição questiona informações contidas na matéria 2015 não será esquecido: conheça os deputados que aprovaram o ‘pacote de maldades’ de Rui Costa (PT).”  

A Adusb, seção sindical do Andes- SN, sempre denunciou os ataques sofridos pela classe trabalhadora e a educação pública. Em 2015, o sindicato enfrentou duríssima greve de 87 dias e outras tantas lutas foram travadas contra os ataques orquestrados pelos governos federal e estadual. Diversas manifestações, denúncias, campanhas e moções de repúdio foram feitas e amplamente divulgadas inclusive contra deputados oriundos da Uesb.

O sindicato não hesita em divulgar quem foram os deputados favoráveis e contrários aos diversos projetos votados em 2015, que atacam o serviço público e as Universidades Estaduais da Bahia. Conforme pode ser conferido na referida matéria, divulgamos os nomes de TODOS os deputados que votaram o Projeto de Emenda a Constituição 148 que extingue direitos dos servidores.

A oposição da Alba questiona trecho com afirmação de Márcia Lemos, presidente do sindicato.  O fragmento diz: “Para a presidente da Adusb, Márcia Lemos, a votação deste PL, por unanimidade, mesmo tendo o Fórum das ADs encaminhado emenda para garantir o funcionamento adequado das Universidades Estaduais da Bahia, deixa claro que o Ensino Superior Público não é objeto de prioridade ou preocupação dos parlamentares baianos. “Tanto os deputados da base governista quanto a suposta oposição foram subservientes e se calaram diante do autoritário Governador Rui Costa”.

A Assessoria de Comunicação da Adusb e sua Diretoria são rigorosas na averiguação de informações e honesta com a verdade dos fatos, sempre consultando as fontes oficiais.  No trecho, a presidente do sindicato faz referência ao PL 21.530/2015 que dispõe sobre a lei orçamentária de 2016. Conforme registrado no caderno Legislativo no Diário Oficial de 24 de dezembro de 2015, a votação do projeto foi por unanimidade, ou seja, todos os deputados, tanto os governistas quanto da oposição, foram favoráveis.  Embora os deputados da oposição tenham recebido o pedido de emenda do Fórum das Ads ao PL e feito discursos, na hora da votação não demonstraram estar do lado das Universidades Estaduais. É lamentável que os parlamentares baianos usem informações fora do contexto para afirmarem inverdades.

Embora os parlamentares da oposição tenham votado contra a PEC 148 e o PL 21.660, a mesma oposição votou e aprovou, conforme o Diário Oficial de 11 de dezembro de 2015 e o site da Assembleia Legislativa, o PL 21.624/2015 que instituiu o Programa Estadual de Permanência Estudantil. É importante lembrar que o programa não prevê a criação de restaurantes, residências e creches universitárias, não permite que os estudantes recebam bolsas acadêmicas, não cobre a graduação toda e é restrita para uma pequena fração dos discentes. O projeto ainda fere a autonomia universitária ao não permitir que contenha em seu conselho executivo representantes das UEBAS. Não se pode esquecer que este PL também faz parte do “pacote de maldades” de Rui Costa (PT).

A Adusb, como sindicato combativo, é compromissada com a verdade e responsável com as informações que divulga. Também é defensora das lutas dos trabalhadores e contra todos aqueles que os atacam e que deveriam defendê-los, sejam eles presidentes, governadores, prefeitos, vereadores e/ou deputados de qualquer partido. A Adusb não se intimida e segue na luta em defesa do serviço público e das Universidades Estaduais da Bahia.

Confira novamente os deputados que aprovaram a PEC148/2015.

PEC 148/2015

Deputados favoráveis

Deputados contrários

Aderbal Caldas (PP)

Adolfo Viana (PSDB)

Adolfo Menezes (PSD)

Alan Sanches (PSD)

Alan Castro (PTN)

Augusto Castro (PSDB)

Alex da Piatã (PMDB)

Carlos Geilson (PTN)

Alex Lima (PTN)

Fábio Souto (DEM)

Ângela Sousa (PSD)

Hérzem Gusmão (PMDB)

Ângelo Coronel (PSD)

Hildécio Meireles (PMDB)

Antônio Henrique Júnior (PP)

José de Arimatéia (PRB)

Bira Coroa (PT)

Luciano Simões Filho (PMDB)

Bobô (PC do B)

Marcell Moraes (PV)

Carlos Ubaldino (PSD)

Pedro Tavares (PMDB)

Eduardo Salles (PP)

Sandro Régis (DEM)

Euclides Fernandes (PDT)

Sildevan Nóbrega (PRB)

Fabíola Mansur (PSB)

Soldado Prisco (PSDB)

Fabrício Falcão (PC do B)

Targino Machado (DEM)

Fátima Nunes (PT)

Tom Araújo (DEM)

Gika Lopes (PT)

 

Ivana Bastos (PSD)

 

Joseildo Ramos (PT)

 

Jurandy Oliveira (PRP)

 

Luiz Augusto (PP)

 

Luiza Maia (PT)

 

Manassés (PSB)

 

Marcelino Galo (PT)

 

Maria Del Carmem (PT)

 

Marquinho Viana (PV)

 

Nelson Leal (PSL)

 

Neusa Cadore (PT)

 

Pastor Sargento Isidório (PSC)

 

Paulo Câmera (PDT)

 

Paulo Rangel (PT)

 

Reinaldo Braga (PR)

 

Robério Oliveira (PSD)

 

Roberto Carlos (PDT)

 

Rogério Andrade (PSD)

 

Rosemberg Pinto (PT)

 

Zé Neto (PT)

 

Zé Raimundo (PT)

 

Zó (PC do B)