Contra Dilma, Temer, Cunha e Aécio: Basta das trabalhadoras pagarem pela crise!

Quantas pessoas você conhece que perderam o emprego? Você está desempregada? Qual o tamanho do susto cada vez que vai ao supermercado? E quando procura um posto de saúde ou uma vaga na creche para seu filho ou neto? A situação não está favorável e nem tranquila. É a crise que afeta em cheio o nosso país.

A crise econômica se aprofunda no país e vem piorando as condições de vida classe trabalhadora, em especial das mulheres. Os Governos, desde o Federal com Dilma/PT e PMDB, até os estaduais e municipais, com os demais partidos dos ricos como PSDB, PSB, DEM, etc. não cansam de atacar nossos direitos para garantir seus lucros e privilégios. Por isso, nesse 08 de Março, o Movimento Mulheres em Luta vai para as ruas com a bandeira: “Contra Dilma, Temer, Cunha e Aécio: Basta das trabalhadoras pagarem pela crise”

E, para pontuar como as mulheres vêm sendo as principais vítimas dos ajustes, trataremos dos temas:

  • Contra as demissões: A Organização internacional do Trabalho (OIT) aponta que até 2017 cerca de 700 mil brasileiros estarão desempregados no país. Em 2015 já foram cerca de 1,5 milhões de vagas formais perdidas. As mulheres são as primeiras a serem mandadas embora e obrigadas a atuar no setor informal.
  • Contra a nova proposta de reforma da previdência: Que visa igualar a idade mínima da aposentadoria entre homens e mulheres, desconsiderando a dupla jornada e a nossa localização nos postos de trabalho que mais causam adoecimento, além de propor desvincular o benefício do valor de salário mínimo.
  • Nenhuma a menos. Basta de violência contra as mulheres: O Brasil avançou duas casas no ranking entre 86 países com maior número de feminicídio, foi da sétima para a quinta posição. Essa violência vitimou principalmente as mulheres negras, representando 17% de crescimento de casos sobre essas mulheres. A cada 11 minutos acontece um caso de estupro em nosso país.
  • Mais investimento na saúde pública para combater a epidemia do Zicavírus: Já são mais de 4 mil casos de microcefalia, enquanto que a principal política de enfrentamento do problema é a responsabilização individual da população que deve manter limpa sua casa. Contudo, 26% da população brasileira vivem em áreas de esgoto a céu aberto.
  • Pelo direito da mulher decidir, legalização do aborto já: O Ministério da Saúde diz para as mulheres não engravidarem nesse momento, porém o governo do PT segue omisso em relação a necessidade de legalizar o aborto no país e permitir que as mulheres decidam sobre o seu corpo e sobre a gravidez. A própria ONU já apontou essa medida como uma forma de enfrentar a epidemia do zika vírus.
  • Por condições para exercer a maternidade: Para as mulheres que decidirem seguir a gravidez, devem ser garantidas as condições de exercer a maternidade. O auxílio do INSS para crianças com microcefalia está disponível apenas para famílias que tenham, no máximo, R$220,00 de renda e já há declarações de pesquisadores que dizem que o sistema educacional não tem nenhuma estrutura para receber todas essas crianças com necessidades especiais. Sem contar que as creches já apresentam um déficit gigantesco de vagas para crianças entre 0-3 anos.
  • Por creches públicas, gratuitas e de qualidade para todos os filhos da classe trabalhadora: A meta do governo Dilma era construir 6.400 creches no primeiro mandato, porém não chegou nem na metade disso. No ano passado, dos mais de 11 bilhões do orçamento da educação, cerca de 3,5 bilhões seriam investidos na construção de creches e não foram. Para as mães estudantes também exigimos creches como garantia de permanência no curso.

Fonte: CSP-Conlutas