Assembleia aprova agenda de mobilizações e paralisações em defesa do Reajuste linear e contra o PLP 257/16

Em assembleia realizada no dia 26 de abril, no campus de Vitória da Conquista, os professores da Uesb aprovaram uma série de ações contra o PLP 257, que ataca os trabalhadores, e o não pagamento do reajuste linear. A primeira delas acontecerá no dia 4 de maio, quando servidores públicos baianos realizarão protesto na governadoria. Além dessas medidas, a Adusb publicará uma nota sobre a conjuntura política nacional e estadual e seus reflexos para a classe trabalhadora.

PLP 257/16

Segue em tramitação no Congresso Nacional o projeto de lei 257/16, que pretende congelar salários, suspender promoções e progressões, acabar com concursos públicos e outros ataques à classe trabalhadora. Em caso de aprovação, todo funcionalismo público – federal, estadual e municipal – será atingido. Os docentes avaliaram como urgente a denúncia da situação e a mobilização da categoria para barrar o PL. A unidade com os demais servidores foi considerada como essencial. Portanto, a assembleia autorizou a diretoria da Adusb a convocar paralisações e manifestações, de acordo com a agenda de luta nacional e estadual, contra o PLP 257/16.

Leia mais sobre o 4 de maio e o PLP 257.

Foi encaminhada a participação no ato da CSP-Conlutas no dia 1º de maio na Av. Paulista em São Paulo e mobilização conjunta com a Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia no dia 4 de maio na Governadoria. Também será realizada uma paralisação de 24 horas durante a Semana de Luta do Setor das Estaduais do Andes-SN (23 a 27 de maio). A data da suspensão de atividades ainda será agendada pelo Fórum das ADs. Uma campanha de denúncia estará nas ruas no início de maio.

Conjuntura política

A assembleia da Adusb entende que o momento político deve ser avaliado para além da permanência ou não do governo atual, pois independente de qual bloco de poder vença a disputa, os ataques aos trabalhadores não serão interrompidos. O funcionalismo público desde já se configura como um dos mais afetados pela retirada de direitos.

Os professores defendem um estado democrático, mas com democracia que de fato atenda à classe trabalhadora, não uma representada pela lei antiterrorismo que criminaliza os movimentos sociais, que veta a instauração de auditoria da dívida pública e acaba com direitos trabalhistas. O momento é de somar forças com trabalhadores de todo país em defesa do serviço público, direitos sociais e trabalhistas.

A diretoria da Adusb publicará em breve uma nota com a discussão travada durante a assembleia sobre o cenário político. O material será amplamente divulgado. O Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical ficou responsável por realizar debates sobre outros temas relevantes na conjuntura atual.