Na noite da quarta-feira (19), o relator da reforma da previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), concluiu a leitura do relatório que prevê alterações no texto original. Ao contrário do que as notícias divulgadas pela mídia levam a crer, o ilegítimo governo Temer não recuou nos ataques à aposentadoria. Os membros da comissão especial da Câmara dos Deputados analisarão o documento e retomarão a discussão na terça-feira (25), com previsão de votação a partir de 8 de maio. Mais do que nunca é preciso manter a mobilização e fortalecer a GREVE GERAL do dia 28 de abril para barrar os projetos que pretendem destruir direitos.
As alterações de pontos como idade mínima, tempo de contribuição, aposentadoria rural e pensões estão sendo alardeadas pela imprensa, a serviço do ilegítimo Temer e sua base aliada, para desmobilizar a população brasileira. Não mostra, contudo, que outros pontos da reforma tiveram seus efeitos acentuados. A Assessoria Jurídica da Adusb aguarda o texto final da reforma da previdência para elaboração de parecer sobre seus efeitos.
Com a crescente mobilização da classe trabalhadora contra as reformas da Previdência, Trabalhista e a Terceirização, o governo usurpador quer mostrar que ouviu o povo e recuou. No entanto, as articulações para destruir direitos e beneficiar os patrões continuam a todo vapor. Ainda na quarta-feira (19), a Câmara dos Deputados aprovou regime de urgência na tramitação da reforma trabalhista, apesar da rejeição do mesmo pedido no dia anterior.
Para impedir que Temer e o Congresso Nacional nos obriguem a trabalhar mais, receber menos e morrer sem aposentar é preciso ocupar as ruas no dia 28 de abril. Vamos fortalecer a greve geral e parar o Brasil!
Fonte: Adusb com informações do G1