Em respeito à determinação da assembleia, realizada no dia 18 de julho, a diretoria elaborou uma síntese das discussões sobre a educação a distância (EAD) na UESB. O documento foi encaminhado para departamentos e colegiados, já que a reunião do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) do dia 2 de agosto pautará o tema. O objetivo é fornecer elementos para o debate das plenárias acerca da precarização do trabalho docente e os danos à educação pública causados pela EAD.
O documento pontua que o Andes-SN não é contra a educação a distância enquanto modalidade. Ao contrário, trata-se de uma ferramenta importante “desde que usada de forma criteriosa e em situações de extrema impossibilidade do ensino presencial”. No entanto, a EAD no Brasil e na UESB tem sido utilizada indiscriminadamente, sem avaliação dos danos e como estratégia para captação de recursos.
Outro aspecto apontado é a preocupação como os cursos na modalidade a distância foram e continuam sendo criados na Universidade. “O setor atualmente responsável pela EAD na UESB funciona, desde a sua constituição há dez anos, sem qualquer regulamentação interna dos Conselhos Superiores da Universidade. Sob os mais diversos argumentos - que vão desde a pressão para não perder recursos de editais da CAPES, ao de que os cursos já estão em funcionamento - os cursos foram criados consecutivamente e sem quaisquer restrições, ao atropelo das instâncias responsáveis”, afirma a correspondência do sindicato.
Diante da importância de definir a política da EAD na UESB, a Adusb solicita da categoria que cobre dos(as) diretores(as) e coordenadores(as) a discussão do documento na pauta das próximas reuniões.