Eleições ANDES-SN 2020: Materiais de campanha 27/10/2020

CHAPA 1

INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA PARA DEFENDER A EDUCAÇÃO PÚBLICA!

O ANDES-SN é um Sindicato Nacional, constituído por Seções Sindicais organizadas nas universidades, institutos e CEFET, que representa docentes de instituições federais, estaduais e municipais.

Assim, se relaciona e negocia com os governos federal, estaduais, municipais e reitores em cada uma das instituições. Para serem efetivas, as negociações têm como premissa a defesa dos interesses dos docentes, das instituições e, mais amplamente, os direitos sociais e a democracia. Negociar não é estar a serviço. Para assegurar os anseios da categoria devemos praticar a autonomia sindical e a independência de governos, partidos e gestores.

Existem diferenças importantes entre os governos e entre as/os reitoras/es. Após 2018, cresceu o número de governos ultraneoliberais e de direita que atacam as organizações sindicais para efetivar a retirada de direitos. Não se subordinando ao governo, o sindicato pode manter na agenda política direitos estratégicos para o futuro da educação, como a defesa, irrestrita, das instituições públicas de ensino, da carreira docente e das condições de trabalho.

O sindicato deve apresentar suas pautas, decididas em assembleias de base, para qualquer governo ou reitoria, mas mantendo sua independência de classe. O exemplo da última reforma da previdência, proposta e aprovada por um governo de extrema-direita, é importante. Foi implementada por muitos governadores, inclusive os progressistas. O Andes-SN combateu e irá lutar contra propostas que causam prejuízo aos docentes e aos demais servidores públicos.

Essa é a diferença! Nossas direções que estiveram à frente do ANDES-SN foram coerentes no princípio de que quem fala e decide pelo sindicato é a categoria. Essa postura autônoma possibilitou as conquistas para os que atuam de modo apaixonado no cotidiano das instituições de ensino.

Essa é a história que a Chapa 1 reivindica!

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CHAPA 2

Ensino Remoto: lutar contra as portarias de Bolsonaro é defender direitos.

E defender direitos é o dever do ANDES-SN.

As Portarias n ̊433 e ̊434, do Ministério da Educação merecem atenção máxima dos(as) docentes.

Sabemos que a Educação a Distância (EaD) é o modelo do setor privado para aumentar o lucro,
garantindo as matrículas - em um contexto de redução do PROUNI e FIES, de crise econômica e de pandemia - e reduzindo custos com corpo docente.

A EaD é também o modelo escolhido, desde Temer, para manter e, se possível, expandir o sistema de ensino superior público, reduzindo custos no contexto do Teto de Gastos. O decreto n ̊ 9.057/2017, que flexibilizou a oferta de EaD no ensino superior público e privado, é um marco disso.

Nesse contexto, olhamos para o enfrentamento do debate sobre ensino remoto emergencial. O corte no orçamento para Educação Superior em 2021 demonstra que o governo aprofunda a opção pelo EAD em detrimento do ensino presencial. Bolsonaro, aproveitando-se da situação de caos sanitário, busca impor a generalização dos sistemas de ensino a distância.

Onde está o levantamento nacional dos impactos do ensino remoto sobre o corpo docente e discente? Qual a proposta do Sindicato para dialogar com os docentes que trabalham nessa modalidade? Só o ANDES-SN pode fazer isso, mas não o fará caso se negue a enfrentar o debate.

A defesa do ensino presencial será dura e precisamos de um Sindicato forte, capaz de enfrentar esse desafio. Devemos lutar com vigor e argumentos qualificados, envolvendo todos (as) docentes, sem arrogância, sem tabu e sem preconceitos, mostrando para eles(as) e para a sociedade os riscos desse projeto.

Fazer oposição aos efeitos do ensino remoto e intervir na situação apresentada sem defender professoras(es) que já estão nessa situação é inócuo, demagógico e contraproducente!

Vote Renova ANDES - Chapa 2! Por um Sindicato de todas e de todos os docentes.
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