29 de setembro: estudantes do IFBA dão aula de cidadania rumo à Greve Geral

Estudantes do IFBA somaram-se às lutas contra os ataques que retiram direitos da população

Nesta quinta-feira (22), trabalhadores de todo o país paralisaram suas atividades e realizaram atividades de mobilização. Em Vitória da Conquista, professores, bancários, trabalhadores terceirizados e estudantes participaram das jornadas de lutas com realização de panfletagem e passeata no centro da cidade. Os alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFBA), campus de Vitória da Conquista, realizaram passeata até o centro da cidade e somaram-se na luta pelo Fora Temer e contra a Reforma do Ensino Médio.  

O Sindicato do Magistério Municipal Público (SIMMP), Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública da Bahia (SINDILIMP) e Sinasefe-IFBA participaram das atividades de mobilização.

 “Temer sai, Filosofia fica!”

Estudantes do IFBA realizaram assembleia geral para discutir e esclarecer sobre os reais motivos das paralisações e mobilizações rumo à greve geral. Após a atividade, os alunos saíram em passeata até o centro da cidade onde se encontraram com os trabalhadores de diversas categoriais.

Os/as alunas manifestaram seu repúdio à Reforma do Ensino Médio promovido pelo Governo Temer. Eles ainda reivindicaram a saída de Michel Temer da presidência do país.  “Sempre que eles usam a palavra flexibilização remete à precarização. Eles usam para amenizar, é uma figura de linguagem. As matérias de ciências humanas são essenciais para formar o cidadão histórico crítico. Os governos não querem pessoas pensando, eles só querem mão de obra”, afirmou Tales Pimenta, presidente do Grêmio Estudantil do IFBA.

Mobilizações

Professores, estudantes e técnicos da Uesc, Uefs e Uneb também realizaram atividades de mobilização. Nas diversas universidades e instituições de ensino do país foram realizados atos públicos, debates, assembleias, mesas redondas, aulões e atividades culturais. 600 mil metalúrgicos paralisaram suas atividades no Dia de Luta. Os trabalhadores fizeram passeata, trancamento de rodovias e avenidas e paralisação de duas horas.  Na GM de São José dos Campos foi aprovado paralisação de 24 horas. Os petroleiros do Rio de Janeiro iniciaram a deflagração da greve nesta quinta-feira (22).

Com informações da CSP-Conlutas e Andes-SN.