Adusb debate Reforma da Previdência na quarta-feira (15)

O ilegítimo governo Temer tem pressionado o Congresso Nacional para aprovação da Reforma Previdenciária (PEC 287/16). A justificativa é a existência de um “rombo” nas contas e que em pouco tempo a previdência falirá. As propostas apresentadas para resolver o problema farão com que brasileiras e brasileiros trabalhem até a morte. Além disso, estudos apontam a inexistência de déficit. Para discutir a situação, a Adusb realizará debate na quarta-feira (15) às 19h na UESB, campus Vitória da Conquista, no Auditório I do Módulo Luizão. A atividade contará com a participação da presidente do ANDES-SN, Eblin Farage, e do professor de economia da UESB, Vinícius Correia.

Ao afirmar que os recursos da Previdência não são suficientes, o governo ignora as demais fontes de arrecadação do Sistema de Seguridade Social, que vão para além das contribuições do INSS, tais como COFINS, CPMF, CSLL e receita das loterias. Desse modo é possível apontar que há, na verdade, um superávit nas contas. Significa dizer que os gastos com Previdência, Saúde e Assistência Social são menores que sua arrecadação. Segundo a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), apenas em 2015, “sobraram” 11 bilhões de reais da previdência. Ainda que não houvesse sobra de recursos, o governo não pode penalizar brasileiras e brasileiros por envelhecerem.

Conheça os estudos do DIEESE e ANFIP

A Reforma atingirá de modo mais contundente as mulheres. Devido à responsabilização pelos trabalhos domésticos e cuidado com a família, elas trabalham cerca de 8 anos a mais que os homens ao longo da vida. A proposta de igualar a idade mínima (65 anos) para aposentadoria entre homens e mulheres, desconsidera a realidade. Ignora também a dureza do trabalho no campo, mantendo a regra para trabalhadores rurais.

Participe da atividade e entenda como a Reforma da Previdência afetará sua vida. Não podemos permitir que nossos direitos sejam destruídos! Vamos organizar a resistência!