
O Dia Internacional de Combate à LGBTfobia deve trazer reflexões sobre os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIAP+ em todo o mundo. O Brasil figura na lista dos países que mais matam pessoas da comunidade, apesar dos avanços legislativos e sociais.
De acordo com dados do Dossiê de LGBTIfobia Letal, em 2023 ocorreram 230 mortes LGBT de forma violenta. Em média, uma pessoa LGBTQIAP+ foi assassinada a cada 38 horas. Esses números alarmantes revelam a urgência de políticas e ações efetivas para combater a violência, mesmo com a criminalização da LGBTfobia pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que, desde 2019, equiparou a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero ao crime de racismo.
Além dos casos de violência física, a LGBTfobia se manifesta de diversas formas, incluindo discriminação no acesso a serviços básicos, como saúde e educação, e no ambiente de trabalho. Segundo o Relatório de Assassinatos de Pessoas LGBT no Brasil, elaborado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), as pessoas trans são as mais vulneráveis à violência, enfrentando altos índices de homicídios, agressões e exclusão social.
Outro aspecto preocupante é a falta de reconhecimento e respeito à identidade de gênero e orientação sexual das pessoas LGBTQIAP+ no Brasil. A ausência de políticas inclusivas e a disseminação de discursos de ódio contribuem para a perpetuação da LGBTfobia em diferentes esferas da sociedade.
A Adusb luta para combater todo tipo de opressão, principalmente nos espaços educacionais, participando e promovendo eventos, criando conteúdos e espaços inclusivos que tenham o intuito de construir uma sociedade equitária para todas e todos.
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