O Grito dos Excluídos e Excluídas surge da necessidade de dar espaço não só à voz, mas também aos gritos da grande parcela da classe trabalhadora que é excluída, pela lógica exploratória do sistema capitalista neoliberal, de qualquer possibilidade de uma vida digna. Apesar dos esforços do poder público de invisibilizar a marcha das contradições decorrentes do avanço do fundamentalismo religioso e de sua aproximação com a ultradireita conservadora, o Grito ainda é um espaço importante de manifestação da classe trabalhadora.
A manifestação ocorre sempre no dia 7 de setembro durante os desfiles oficiais por todo país, para reivindicar a construção de uma sociedade plural, fundada na equidade.
A concentração será em frente ao Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II Djalma Vieira e Silva, Av. Régis Pachêco, 770 – Centro. Às 10h a marcha segue para a esquina da Avenida Itabuna com a Avenida Brumado. A participação no desfile se inicia a partir das 12h30. A diretoria da Adusb convida a categoria a participar do ato, usando a camisa da nossa campanha salarial "E aí, governador Jerônimo, vai ter greve?".
A edição 2024, que tem o lema “Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?”, celebra 30 anos de resistência. A pauta deste ano denuncia o genocídio do povo Palestino, mulheres e crianças como alvo, porque Israel e seus aliados acham que vidas palestinas não importam. Também denuncia os impactos das catástrofes climáticas, cada vez maiores, sobre os territórios periféricos. Catástrofes essas que não são só climáticas, mas provocadas pelo sistema capitalista, para o qual a vida da natureza não vale e a vida dos povos tradicionais não importa.
Saiba mais sobre o Grito
Desde 1995, o Grito dos Excluídos e Excluídas acontece no dia 7 de setembro, dia oficial da comemoração da independência do Brasil. Nada melhor do que esta data para refletir sobre patriotismo e soberania. Nesta perspectiva, é preciso discutir a solidariedade de classe, importante para a construção de uma nova sociedade, justa, solidária, plural e fraterna.
Nestes 29 anos de trajetória, o Grito faz um contraponto à história oficial da independência do Brasil. Na contramão dos desfiles cívicos e militares, que sempre marcaram o 7 de Setembro, conclama o povo, sobretudo as frações mais excluídas da sociedade, a descerem das arquibancadas e ocupar praças e ruas na defesa de seus direitos.
Com informações da Equipe de Comunicadores e Comunicadoras do Grito dos Excluídos e Excluídas