Já são mais de 500 mil mortes no Brasil pela pandemia e a responsabilidade por essa tragédia social é do governo Bolsonaro. Por isso, centrais sindicais, partidos, movimentos sociais e populares estiveram mobilizados em mais de 400 cidades, neste sábado (19), pelo impeachment do presidente. A Adusb construiu os atos públicos em Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista. Confira o que aconteceu.
Ato público em Jequié
Na avaliação do presidente da Adusb, Alexandre Galvão, os atos deste sábado (19), “em todo o Brasil e na Bahia demonstraram que a classe trabalhadora e a juventude estão unidas e muito bem articuladas na luta pelo Fora Bolsonaro e Mourão. No dia em que o Brasil alcança 500 mil mortes, nós estamos mostrando nas ruas de todo o país, com todos os protocolos de segurança, que Bolsonaro e Mourão são mais letais que o vírus. A ADUSB está nas ruas com partidos, sindicatos, coletivos e movimentos sociais na luta por pão, saúde e educação, vacinação para todos e auxílio emergencial de R$ 600”.
Em Jequié, durante o ato público na Praça Ruy Barbora, a Adusb denunciou o atraso na vacinação no país. O diretor sindical Silvio Arcanjo apontou que “hoje não temos vacina para toda comunidade e a culpa é desse governo. Um governo que negou a vacina desde o início. Um governo que incentivou aglomeração, mandando o povo ir para as ruas, pregando a imunidade rebanho, para que se contaminassem e morressem. Essa é a intenção desse governo nefasto”.
Adusb participa da manifestação em Vitória da Conquista
As mulheres são um dos grupos mais afetados pelas políticas genocidas do governo federal e estão mobilizadas pela pauta do Fora Bolsonaro. Cleide Lima, professora da UESB, afirma que se trata de um governo “claramente misógino, machista, que está retrocedendo em várias pautas, inclusive reduzindo investimentos no combate à violência contra as mulheres. Neste governo o nível violência contra a mulher aumentou em níveis alarmantes e por isso nós, mulheres, precisamos combater, pautar, gritar cada vez mais, Fora Bolsonaro, Fora Mourão”.
A luta em defesa dos serviços públicos e de suas servidoras e servidores também faz parte da pauta das organizações que constroem o Fora Bolsonaro. A professora da UESB, Lídia Cunha, entende que “defender o serviço público é defender o Brasil. Esse governo que está aí é contra isto. Por isso temos que ser contra a privatização, por exemplo, da Eletrobras e a privatização da Petrobras, que está sendo feita de modo parcelado”. A docente considera que o 19J também foi “dia de luta neste sentido, de defender o Brasil, de defender nossas empresas, porque essas empresas são fruto da luta histórica dos trabalhadores”.
Professoras e professores da UESB mobilizados em Itapetinga pelo Fora Bolsonaro
Para Patrícia Cara, secretária regional da Adusb, as mobilizações do 19 de junho foram fundamentais, inclusive em Itapetinga, pois “foi muito importante para mostrar para a comunidade, para a sociedade em geral, o porquê precisamos derrubar esse governo genocida. Todas as políticas implementadas, as contrarreformas, do ponto de vista nacional e também estadual, a denúncia de tudo que está indo contra o povo, contra a classe trabalhadora, do perigo do vírus e do governo Bolsonaro, por isso o povo foi às ruas gritando Fora Bolsonaro”.