No dia 24 de janeiro, marcado pelo Dia Nacional dos Aposentados e Aposentadas, busca-se dar visibilidade às lutas por melhorias nas condições de vida, econômicas e nas políticas públicas destinadas aos idosos.
Na realidade é uma luta constante porque não há motivos para comemorar. As aposentadorias e pensões estão sendo corrigidas apenas pela inflação – aliás, quem ganha até 1 salário mínimo nem a inflação foi zerado em janeiro de 2022; os custos de vida, como a cesta básica e os medicamentos, com preços nas alturas; e o desemprego elevado provoca ainda mais arrocho para uma parte considerável dos aposentados, pois se tornam arrimos de família.
Além disso, em torno de 67% dos mais de 620 mil mortos pela covid-19 são idosos aposentados com mais de 60 anos.
Isto por causa da política genocida do governo Bolsonaro permitiu que as vacinas chegassem com atraso no Brasil, provocando número tão elevado de mortes.
De acordo com o dirigente da Admap Joaquim Aristeu Silva, se hoje os idosos estão mais protegidos do vírus devido as vacinas não é por responsabilidade do governo. “Esta vitória creditamos a ciência e ao SUS, que mesmo com o negacionsmo genocida de Bolsonaro as vacinas foram importadas e produzidas no Brasil fruto de uma forte mobilização dos setores de lutas que foram às ruas reivindicar vacina no braço e de cientistas e profissionais da saúde que defenderam essa política e também exerceram enorme pressão sobre o governo”, aponta o aposentado do setor da Alimentação.
Por este motivo, neste 24 de janeiro, aposentados e pensionistas, além de marcar o dia de luta, muitos homenagearam o SUS e seus profissionais, ferramentas que salvaram milhares de vidas com os tratamentos na saúde durante a covid-19 e pelo fato da vacina ter avançado no país em decorrência das pressões sobre o governo Bolsonaro.
Na história, essa data é uma referência a primeira lei brasileira destinada à previdência social, em 24 de janeiro de 1923: a Lei Eloy Chaves. Depois, através do Decreto de Lei nº 6.926/81, se oficializou o Dia Nacional dos Aposentados no Brasil.
CSP-Conlutas