O 9 de abril, dia nacional de mobilizações contra o governo Bolsonaro, vai contar com a CSP-Conlutas na organização e nas ruas em todo o país com suas entidades e movimentos populares e contra as opressões.
A Central vai às ruas para exigir Fora Bolsonaro e Mourão, já, pois continua defendendo que não temos de esperar as eleições para acabar com este governo. Também vai exigir medidas emergenciais e estruturais em defesa da classe trabalhadora diante da atual crise, como a redução e congelamento dos preços dos alimentos e combustíveis; a revogação das reformas Trabalhista e da Previdência; a redução da jornada para gerar empregos, entre outras, que constam do Programa da Classe Trabalhadora, elaborado pela Central (confira aqui).
A crise social que se abate sobre a classe trabalhadora, especialmente os setores oprimidos e mais pobres, é gravíssima. A política ultraliberal e de ultradireita desse governo é nefasta. Os aumentos nos alimentos, combustíveis e no gás de cozinha continuam; passagens no transporte público aumentos exorbitantes. O desemprego continua alarmante e os que surgem são ocupações precárias.
Por esse motivo, a luta tem de ser direta. Este é o caminho para a defesa da nossa classe e, por isso, é preciso intensificar cada vez mais as mobilizações e unificá-las.
O dia 9, aprovado pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro, como parte do calendário de lutas unitário deste ano, foi alterado pela coordenação da campanha a palavra de ordem da data de “Fora Bolsonaro, já!” – usada em todas as mobilizações no ano passado – para “Bolsonaro Nunca Mais”, o que acaba por adaptar o chamado ao calendário eleitoral, considerado um equívoco para a CSP-Conlutas. Afinal, a luta para tirar Bolsonaro e Mourão segue sendo uma tarefa urgente e imediata em defesa da vida, dos empregos e direitos.
Avançar e unificar as lutas
Este ano, importantes dias de luta já ocorreram com as manifestações do 8 de Março – Dia Internacional das Mulheres, o dia 16, de luta em defesa da Educação, e o Dia Nacional de Protestos da Campanha Despejo Zero, organizado pelos movimentos populares da cidade e do campo em várias regiões do país, no último dia 17.
Além do dia 9 de abril, o calendário de luta inclui outras importantes datas e mobilizações do próximo período. Entre os dias 4 e 14 de abril, os povos indígenas de todo o país realizam mais um Acampamento Terra Livre, em Brasília (DF), na luta contra os ataques do governo Bolsonaro e do Congresso, que querem aprovar várias medidas que compõem o “Pacote da Destruição” do meio ambiente e dos direitos dos povos originários.
Greves importantes vêm ocorrendo como a dos garis do Rio de Janeiro, a vitoriosa luta na Avibrás contra demissões em São José dos Campos, a greve dos metroviários de Belo Horizonte (MG) e dos servidores do INSS. Reivindicações salariais, em defesa de direitos e empregos.
O tradicional dia 1° de Maio, dia internacional de luta da classe trabalhadora, também já está no calendário unitário de mobilizações por empregos, direitos, em defesa da vida e das liberdades democráticas.
Essas lutas deveriam ser unificadas para derrubar este governo já e não para as eleições. Por isso, fortalecer cada uma delas é fundamental.
Via cspconlutas.org.br