Nesta quarta-feira, 14 de junho, a Adusb e demais associações docentes das universidades estaduais da Bahia, participaram de reunião do Fórum Ampliado do Funcionalismo Público, na sede da Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia (AFPEB), em Salvador. Como apontado em Assembleia Geral da Adusb realizada no dia 6 de junho, o grupo de sindicatos comporá um bloco conjunto durante o tradicional Cortejo do 2 de julho.
Além de discutir acerca de uma paralisação geral do funcionalismo público baiano, com data a ser definida posteriormente, as/os sindicalistas decidiram realizar um seminário sobre a valorização dos/as servidores/as públicos do estado da Bahia, que tem como intuito discutir diversos temas, como a Reforma Administrativa, as contas públicas, políticas de valorização dos servidores e os desafios da luta sindical. O evento está previsto para os dias 28 e 29 de julho, no Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto no Estado da Bahia (Sindae-BA), também em Salvador.
Participar e fortalecer a luta conjunta dos/as servidores/as públicos/as engrandece o nosso sindicato e reivindica a valorização de todos/as aqueles/as que trabalham para assegurar o funcionamento dos serviços públicos com qualidade, especialmente para a classe trabalhadora. O movimento busca a unidade na luta contra as políticas do Governo Estadual que atacam o serviço público, como a desvalorização salarial e das carreiras. O movimento unificado contesta o reajuste linear de 4% pago pelo governo do estado da Bahia e reivindica que o governo abra uma mesa de negociação para discutir, ainda este ano, uma proposta efetiva de reposição das perdas inflacionárias acumuladas desde 2015, que, antes do reajuste salarial desse ano, já ultrapassavam 53%.
De acordo com a presidenta da Adusb, Iracema Lima, “fortalecer a plenária unificada dos servidores públicos contribui para o fortalecimento da pauta de reivindicação que o movimento docente protocolou junto ao Governo do Estado da Bahia! O seminário que debaterá a valorização dos servidores públicos do estado contribuirá para ampliar o movimento em defesa da abertura da mesa de negociação”. Iracema ainda reforça que “4 % de reajuste linear não dá! NEGOCIA JERÔNIMO!”