Adusb promove lançamento de livros em Vitória da Conquista na próxima sexta, 27

Com o intuito de difundir as produções científicas e literárias feitas por professoras e professores da Uesb, a Adusb promove na próxima sexta-feira, 27, o lançamento de livros de sindicalizadas/os em Vitória da Conquista. O evento acontece às 16h, na sede da seção sindical.

 

Conheça os livros

1. Fundamentos do Direito à Cidade

Cláudio Carvalho é graduado em Direito pela Universidade de Taubaté. Mestre em Direito pela Universidade Católica de Santos. Doutor em Desenvolvimento e Planejamento Urbano pela Universidade de Salvador. Realizou estudos de pós-doutorado em Sociologia Urbana pela Universidade Federal da Bahia. Advogado. Professor Titular de Direito Ambiental, Urbanístico e Agrário da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Coordena o observatório das cidades, políticas públicas e movimentos sociais. Integrante do Núcleo de Assessoria Jurídica Alternativa (NAJA).

Sinopse

A presente obra faz um interessante estudo sobre a cidade do direito e o direito à cidade, entendendo a cidade como palco das grandes contradições e desigualdades, expostas seja através da criação de “guetos urbanos” – lugares isolados e marginalizados dentro da cidade – seja através da limitação do acesso à cidade de forma isonômica. De forma crítica, a exposição do conceito de cidade – ou melhor: os conceitos de cidade, posto que é algo multidimensional – perpassa os campos histórico e jurídico. A concepção crítica do direito à cidade deve partir da noção das classes sociais de interesses antagônicos que disputam a cidade, moldando-a de acordo com seus desejos: de um lado, os setores dominantes que, visando maximizar os lucros, se utilizam da cidade como extensão de suas fábricas e indústrias; do outro lado, os habitantes urbanos que veem nos meios de consumo coletivo elementos para uma maior dignidade de vida. A obra aqui apresentada constitui-se enquanto uma série de alternativas que levarão às mais diversas questões, posto que não pretende apresentar respostas plastificadas, mas sim um convite à reflexão e ao engajamento para a participação na administração dos destinos da cidade. Direito à cidade significa o direito de acessar aos direitos mais fundamentais para a construção de uma sociedade plural e mais justa. Trata-se, portanto, de leitura indispensável àqueles que pretendem se apropriar da cidade.

 

2. Abrir o presente: inventar mundos, narrar a vida, enfrentar o fascismo

Eder Amaral Professor é professor da Área de Cinema e Audiovisual/Departamento de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). Psicólogo clínico e tradutor. E-mail: ederamaral@uesb.edu.br

Sinopse

Este livro reúne e combina as forças de cada vida que o teceu (por dentro e por fora das autorias) em meio ao desastre humanitário que nos atinge pandêmica e politicamente. Fruto da articulação do Grupo de Trabalho “Políticas da Subjetividade”, vinculado à Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia, "Abrir o presente: inventar mundos, narrar a vida, enfrentar o fascismo" entrelaça em suas linhas a composição de uma abertura prospectiva do nosso tempo, interpelando-o através de três vias, a saber: a análise dos processos de subjetivação em meio às políticas neoliberais no campo do trabalho, da educação, da saúde, da assistência social, da cidade, da justiça e dos Direitos Humanos; experimentações ficcionais, figurativas e fabulativas como aposta para a produção de afetações e deslocamentos sensíveis em processos de subjetivação hegemônicos a partir de estratégias metodológicas inventivas construídas na singularidade dos seus campos de atuação; por fim, o acionamento de práticas clínico-políticas atentas aos processos de resistência frente ao conservadorismo e ao acirramento de violências relativas aos marcadores raciais, de gênero, de classe e de privação sensorial e motora. Tarefas enormes, intermináveis, é verdade. Razão pela qual elas precisam de muitas mãos. O livro que se segue é, neste sentido, um convite à cumplicidade que estes pequenos-grandes combates exigem entre nós. Padecer de Brasil não é coisa que se aguente sozinho. Abrir o presente, sintagma plural e polifônico, nos parece uma maneira direta de cuidar do pensamento e do corpo, de empurrar barreiras entre nós, de abrir passagem e mexer no clima. Cada linha deste livro é um gesto no sentido da restauração do nosso tamanho, isto é, daquilo que alcançamos andando com os pés no sonho.

 

3. MARIA MAR: Estrela das ideias e do amor

Ana Isabel Rocha Macedo é professora aposentada da UESB, com 30 anos de docência, na área de Linguística e de Língua Portuguesa. Nascida em Vitória da Conquista, foi também aluna da mesma Universidade em que, depois, foi docente. Tem 5 livros publicados, sendo que 4 são ROMANCES e 1 de MEDITAÇÃO DIÁRIA.

Sinopse

O enredo quase que completo se passa em uma vila marítima de nome PONTA DA PEDRA, localizada em uma península. Todo o enredo transcorre nos 21 anos em que aconteceu a ditadura militar que muito maltratou o Brasil. É um romance que fala também de amores, nos remete ao passado, aos costumes e belezas da região em que os fatos ocorrem.

 

4. Entre a História e a Memória: Felipe Tiago Gomes e o movimento pela criação dos Ginásios Gratuitos na Região Cacaueira do Sul da Bahia entre as décadas de 1940 e 1950

Daisy Laraine Moraes De Assis é graduada em Pedagogia, pela Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (1988), atual Universidade Estadual de Santa Cruz, com mestrado em Educação pela Universidade Federal de Sergipe (2005) e doutorado em Memória: Linguagem e Sociedade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2016). Atualmente é professora titular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Sociologia e História da Educação.

Sinopse

O livro faz parte da Coleção “Educação, Memória e Religião” (7º volume) e apresenta o estudo da memória social de Felipe Tiago Gomes e o movimento pela criação dos ginásios gratuitos na região cacaueira do Sul da Bahia entre as décadas de 1940 e 1950. Corresponde a narrativa histórica sobre a memória do movimento em prol da criação de ginásios no Sul da Bahia, durante o período, visualizada com base na memória e história da Campanha Nacional dos Educandários Gratuitos (CNEG), no Brasil, Bahia e Região, como parte integrante de um processo maior já existente na época. O texto promove um percurso entre a História e a Memória da CNEG na Região Cacaueira da Bahia, na primeira metade da década de 1950, a partir dos testemunhos presentes na memória social e escritos que versam sobre a expansão da educação secundária ginasial no Brasil e Região, nas décadas de 1940 e 1950, além de documentos que tratam de maneira específica sobre o tema. O estudo considerou que embora a Campanha tenha exercido um papel importante no processo de expansão do ensino secundário, com a criação de escolas ginasiais nas diversas regiões do país, a história oficial praticamente desconsidera a presença do “movimento cenegista” na memória educacional brasileira.