Todo 1º de maio, o mundo celebra o Dia do Trabalhador e Trabalhadora, uma data carregada de significado histórico e político, que transcende as meras festividades e representa um lembrete contundente das injustiças e desigualdades inerentes ao sistema capitalista. A data foi escolhida em homenagem ao movimento grevista realizado por trabalhadoras e trabalhadores estadunidenses em Chicago no século XIX e se tornou feriado no Brasil a partir de 2002.
O Dia do Trabalhador e da Trabalhadora é uma oportunidade para refletir sobre a luta contínua pela emancipação das trabalhadoras e dos trabalhadores. É um momento para lembrar as batalhas históricas por direitos trabalhistas básicos, como jornadas de trabalho dignas, salários justos, condições seguras de trabalho e benefícios sociais.
Neste Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, é crucial lembrar que a luta continua e que só ela muda a vida. Um exemplo disso foi a concessão das mudanças de regime de trabalho para as/os docentes das universidades estaduais da Bahia. O movimento docente unido lutou pela manutenção do Artigo 22 do Estatuto do Magistério Superior, que tentou ser barrado pelo governo Rui Costa. Após anos sem mudança de regime de trabalho, mesmo que a lei garanta a autonomia universitária para esse processo, finalmente a administração baiana zerou os pedidos.
Porém, a luta da nossa categoria e de todas/os as/os trabalhadoras/es não cessou, visto que as desigualdades persistem e a classe trabalhadora continua a ser oprimida. A concentração de riqueza nas mãos de poucos continua a crescer, enquanto milhões enfrentam condições precárias de vida e trabalho.
Portanto, enquanto celebramos as conquistas do movimento trabalhista e honramos aqueles e aquelas que lutaram antes de nós, também devemos renovar nosso compromisso com a luta pela justiça social e econômica e é nesse espírito que continuamos a marchar, unidos na busca por um mundo justo para a classe trabalhadora, pois só a luta muda a vida.