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A Adusb reforça seu compromisso com a defesa da vida das mulheres e participa, neste fim de semana, de atos em Itapetinga e Vitória da Conquista. As atividades integram um movimento nacional para denunciar a escalada da violência de gênero e exigir medidas concretas de proteção.
Itapetinga: Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência
A agenda de lutas começa no sábado, 6 de dezembro, em Itapetinga. O município receberá a Carreata em Combate à Violência contra a Mulher, marcando o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. A concentração está marcada para as 8h, com saída do NEAM (Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher). O ato busca engajar a sociedade, especialmente os homens, na responsabilidade de romper com a cultura machista e extipar a violência contra as mulheres.
Vitória da Conquista: Mulheres Vivas
No domingo, 7 de dezembro, a mobilização segue em Vitória da Conquista. Às 9h, na Feirinha do Bairro Brasil, será realizado o ato da Mobilização Nacional Mulheres Vivas. A iniciativa toma as ruas para dar visibilidade à urgência do enfrentamento à violência doméstica e ao feminicídio.
Contexto
As manifestações surgem em um cenário de preocupação nacional com os casos de feminicídio que continuam crescendo, expondo a vulnerabilidade das mulheres e a insuficiência das políticas públicas atuais. Nos dez primeiros meses deste ano, o Brasil registrou 1.177 feminicídios e 2.990 tentativas, números que equivalem a quatro mulheres assassinadas por dia e outras 14 vítimas cotidianas de tentativas de feminicídio. Esses dados evidenciam uma realidade brutal que exige respostas urgentes do Estado.
A violência contra a mulher não se resume aos números; ela carrega histórias interrompidas e devasta famílias e comunidades inteiras. Por isso, tanto a carreata em Itapetinga quanto o ato em Conquista propõem não apenas a denúncia, mas a construção de um amplo movimento de enfrentamento. O objetivo é fortalecer a compreensão de que a violência de gênero é um problema estrutural, exigindo políticas públicas efetivas, investimento contínuo e ações integradas de prevenção, acolhimento e responsabilização dos agressores.
A Adusb se soma a essa mobilização regional e nacional por entender que a defesa da vida das mulheres é parte fundamental da luta por direitos humanos, justiça social e equidade. A transformação desse cenário só será possível com engajamento coletivo e pressão constante. Participar destas ações é afirmar que nenhuma mulher deve viver com medo e que nenhuma morte deve ser tratada com indiferença.