Voto Universal já: Adusb reafirma defesa da democracia interna e rejeita voto paritário

A Assembleia Geral da Adusb, realizada no dia 4 de dezembro de 2025, consolidou um posicionamento firme da categoria docente diante da proposta de Regimento Eleitoral que será apreciada pelo Conselho Universitário (Consu). Com participação expressiva e debates aprofundados, as/os docentes reafirmaram o compromisso histórico da categoria com a autonomia universitária, o voto universal e o combate à lista tríplice.

Na semana passada, a Adusb encaminhou aos departamentos um documento com as principais deliberações, para subsidiar as discussões que antecedem o Consu. As posições aprovadas reforçam a necessidade de impedir retrocessos e garantir que a comunidade acadêmica seja protagonista nas decisões sobre o futuro da Universidade.

Um dos pontos mais contundentes da Assembleia foi a rejeição ao voto paritário proposto no Regimento Eleitoral. A categoria deliberou, por ampla maioria, que somente o Voto Universal aprofunda a democracia interna e assegura real participação da comunidade acadêmica.

A proposta de divisão 2/3 para docentes e 1/3 para analistas, técnicos administrativos e estudantes, distorce o peso do voto estudantil e ignora reivindicações históricas de professoras/es, discentes, analistas e técnicos administrativos. Para a categoria, paridade artificial significa, na prática, esvaziamento democrático e manutenção de estruturas de poder que não dialogam com a realidade da Uesb.

Outro ponto levantado diz respeito à ausência de regras claras sobre a substituição de membros da Comissão Eleitoral em caso de vacância. A categoria considera esse silêncio um risco procedimental e exige que o Regimento seja detalhado, evitando brechas que possam comprometer o andamento das eleições.

A Adusb seguirá mobilizada e vigilante para que o Consu não retroceda e para que a comunidade acadêmica seja respeitada em sua totalidade. A luta é pela autonomia, pela participação e por uma Universidade verdadeiramente democrática.