
Vinte e cinco de julho é o Dia de Luta das Mulheres Negras. A data, reconhecida pelos movimentos sociais e pela ONU (Organização das Nações Unidas), foi criada em 1992 no Encontro de Mulheres Latino americanas e Caribenhas, cujo objetivo foi articular a luta pelos direitos das mulheres negras.
Celebrar este dia é chamar a reflexão dos motivos pelos quais as mulheres negras precisam lutar, ou seja, levantar a cabeça contra os piores salários, os postos de trabalho mais precarizados, a diferença salarial gritante em relação aos homens brancos, negros e mulheres brancas e ainda os altos índices de violência a que estão submetidas e a exploração sexual.
As mulheres negras amargam as consequências de uma realidade em que o mito da democracia racial que mascara o preconceito, ainda mais acentuado, pois além de mulheres também são negras.
Todo esse ideário é construído para que sejam mais exploradas pelo capitalismo.
Para combater a opressão e exploração sofrida pelas mulheres negras é fundamental celebrar este dia na perspectiva de raça e classe e de gênero e classe.
A CSP- Conlutas reconhece essa data e está nas atividades promovidas pelo Dia de Luta das Mulheres Negras, atuando principalmente pelo Movimento Mulheres em Luta, o Quilombo Raça e Classe e o Setorial de Negros e Negras da Central.
A CSP-Conlutas atuará na data com a distribuição de um panfleto que aborda essa luta nas atividades convocadas para celebrar a data.
São Paulo – Em São Paulo haverá uma panfletagem no Largo do Paissandu (atrás do Teatro Municipal), ao redor da estátua em homenagem à Mãe Preta. Haverá uma agitação e a distribuição do panfleto, às 16h30 até o início da noite.
Fonte: CSP-Conlutas