Terceirizados da UESB durante toda semana passada realizaram paralisações e lutaram pelo pagamento imediato de direitos trabalhistas. A categoria está com salários e vales atrasados em até 60 dias. Na terça-feira (6), técnicos das quatro Universidades Estaduais suspenderam atividades e trancaram portões para pressionar o governo a atender sua pauta de reivindicações.
Técnicos
Os servidores exigem a abertura de concursos públicos, ampliação de vagas para promoção e aumento no orçamento destinado às Universidades. Reivindicações internas também fizeram parte da mobilização. “Hoje a UESB está fazendo a transposição de recursos que são destinados aos técnicos-administrativos para o pagamento de pessoal. Isso tem inviabilizado a realização de concursos e as gratificações dos funcionários”, afirmou Francisco Carvalho, coordenador geral da AFUS. Os servidores realizaram assembleia na quarta-feira (7), quando deliberaram por paralisação das atividades na próxima quarta-feira (14) por duas horas.
Terceirizados
Na segunda-feira (5), os terceirizados foram recebidos pela Reitoria da UESB, que voltou a afirmar sobre a impossibilidade jurídica do pagamento direto aos trabalhadores. “Recebemos a resposta que já esperávamos receber, uma vez que o recurso não é mais da UESB e nem das empresas. Tanto a Universidade quanto o sindicato estão pressionando mais uma vez o Ministério Público para a realização de audiência o mais rápido possível”, afirmou Luciano Sousa, diretor do Sindilimp.
A Adusb se solidariza com as categorias e considera inadmissível o descaso com os trabalhadores. É urgente a modificação de postura do governo e da Reitoria da UESB para que direitos sejam respeitados.