No dia 7 de junho, o Fórum das ADs participou de plenária da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab) para discutir os ataques aos direitos trabalhistas e o avanço da mobilização dos servidores. O Fórum das ADs defendeu a necessidade do endurecimento com o governo Rui Costa (PT), pois é preciso organizar a luta para resistir.
O não pagamento da reposição inflacionária significa um confisco de 10,67% dos salários do funcionalismo e deixará mais de 30 mil trabalhadores recebendo menos que um salário mínimo. Durante a reunião, os trabalhadores se manifestaram contra a política de desvalorização do funcionalismo e reivindicaram o pagamento do reajuste linear. Os servidores aprovaram diversas atividades de mobilização ao longo do mês de junho, inclusive uma reunião para discussão da greve geral com as entidades que participam do Departamento da Segurança Pública da Fetrab, dentre as quais estão a Polícia Militar, Bombeiros e Judiciários.
O Movimento Docente tem envidado todos os esforços para construir conjuntamente a luta com as demais categorias, seja através do diálogo com a base da Fetrab, quanto compondo o Espaço Unidade e Ação. Desde 2015, diversos protestos foram construídos em conjunto contra o desmonte do serviço público.
O movimento sindical de todo país tem buscado unidade para combater a retirada de direitos, tanto pelo governo do PT, quando pelo PMDB. O PLP 257 segue em tramitação no Congresso Nacional e pode congelar salários, destruir a carreira dos servidores e suspender concursos. A reforma da previdência pretende ampliar a idade mínima para aposentadoria e outros retrocessos. O ajuste fiscal também continua a sangrar a classe trabalhadora, que sofre com os cortes nos setores básicos, como saúde e educação, apenas para continuar a transferir recursos para os empresários e banqueiros credores da dívida pública.
A CSP-Conlutas compreende que a classe trabalhadora deve estar organizada para a construção de uma greve geral no país. Portanto, encaminhou à Central Única dos Trabalhadores (CUT) uma carta aberta para dialogar sobre o tema. Para a CSP-Conlutas, a greve geral deve girar “em torno de uma pauta concreta, tais como a defesa dos direitos ameaçados, barrar as reformas trabalhistas e da previdência, as terceirizações e as privatizações, o ajuste fiscal, a repressão às nossas lutas, a criminalização dos ativistas e movimentos sociais”.
Fonte: Adusb com informações da Aduneb