
Como parte das atividades do Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e pela Garantia de Direitos, em 16 de agosto, a Adusb realizará panfletagem nos três campi da UESB para dialogar com a comunidade universitária sobre o desmonte da educação pública e da legislação trabalhista no Brasil.
Os trabalhadores brasileiros vêm sofrendo sérios ataques aos seus direitos, salários e emprego. O governo Temer quer aplicar e aprofundar projetos que Dilma não conseguiu. São projetos que recebem o apoio do Congresso Nacional, de empresários, banqueiros e do agronegócio. Esta é a forma que encontraram para tirar o peso da crise econômica das costas e jogar sobre os trabalhadores. Basta olhar para o desemprego que já atinge 12 milhões de pessoas no país.
Sobre nós recaem a redução de direitos trabalhistas, o arrocho salarial e corte de servidores públicos, a destruição da Previdência, o avanço das privatizações e a transferência para o mercado privado de serviços públicos essenciais como educação, saúde, transporte e outros.
Ao fazer isso, querem utilizar esse dinheiro para pagar as dívidas com os grandes bancos (por isso a alegria dos banqueiros) e também sobra mais grana para a corrupção e para os privilegiados do país, além dos gastos absurdos como os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro que quebraram os cofres do Estado.
OS ATAQUES SÃO MUITOS
REFORMA TRABALHISTA - A proposta de reforma Trabalhista pretende reduzir e retirar direitos dos trabalhadores: ao defender que o negociado valha mais que o legislado, a medida quer dizer que os direitos da CLT, como férias, 13º salário, horas extras, não precisarão ser respeitados.
TERCEIRIZAÇÃO - O enfraquecimento do trabalho regulamentado fortalecerá as terceirizações que pagam piores salários e contam com menores condições de trabalho.
PRIVATIZAÇÕES: O governo avança nas privatizações com a proposta de vender, através de abertura de capitais, os Correios, a Caixa Econômica Federal, ativos da Petrobras, além de querer entregar o pré-sal para as multinacionais.
REFORMA DA PREVIDÊNCIA – Querem que os trabalhadores, homens e mulheres, só se aposentem entre 65 e 70 anos, dificultando ainda mais o acesso a esse direito, obrigando a população a trabalhar até morrer.
PLP 257 e PEC 241 - O Projeto de Lei Complementar 257 (PLP 257/2016) e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 241/2016) vão retirar dinheiro dos serviços públicos, como saúde e educação, e de projetos sociais, para pagar a dívida pública aos banqueiros.
Os mais afetados com essas medidas são justamente os segmentos mais oprimidos da classe trabalhadora: mulheres, negros e LGBT´s e também aqueles que moram nas periferias. Por isso, é preciso combinar a luta contra a opressão e a exploração.
UNIDADE NA LUTA
Derrotar esses projetos e o governo Temer só acontecerá se os trabalhadores se unirem nas lutas. As centrais sindicais CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, UGT,CTB, Nova Central, CSB e CGTB estão convocando o dia 16 em defesa do emprego e direitos. A CSP-Conlutas está nessa luta!
É NECESSÁRIA UMA GREVE GERAL
A CSP-Conlutas defende que este é o primeiro passo para a preparação de uma grande Greve Geral no país. As mobilizações, paralisações e protestos devem apontar para os trabalhadores que precisamos fortalecer a unidade e lutar mais para derrotar os planos dos patrões.
Fonte: CSP-Conlutas