
“Dia 28 de abril, vamos parar o Brasil”. Com esta formulação as Centrais Sindicais decidiram por unanimidade os próximos passos da ação nacional unificada contra as reformas da Previdência e trabalhista e contra a terceirização. A indicação das centrais é de que todo o mês de abril seja dedicado a protestos, atos, paralisações e atividades que culminem em uma greve geral no país no dia 28. A Adusb está mobilizada em defesa dos direitos trabalhistas, da aposentadoria e fará assembleia na primeira quinzena de abril para avaliar este indicativo.
A decisão das centrais foi aprovada na tarde desta segunda-feira (27) pela CSP-Conlutas, CTB, CUT, UGT, Força Sindical, Intersindical, CSB, CGTB e Nova Central. De acordo com o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha, a decisão é fundamental. “Foi muito importante a marcação do dia 28 contra as reformas e a terceirização e a CSP-Conlutas vai lutar com todas suas forças e organizar pela base uma verdadeira greve geral neste dia”.
Veja abaixo a nota oficial assinada pelas Centrais Sindicais:
Dia 28 de abril - Vamos parar o Brasil
As centrais sindicais conclamam seus sindicatos filiados para, no dia 28, convocar os trabalhadores a paralisarem suas atividades, como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarão as propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País.
Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT.
Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil.
São Paulo, 27 de março de 2017.
Fonte: CSP-Conlutas com edição da Adusb