Adusb participa de cerimônia de posse da nova diretoria da APLB
Diretoras da Adusb fazem saudação aos docentes da rede estadual.

A solidariedade sindical permeou a Cerimônia de Posse da Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), gestão 2019-2023. O evento aconteceu na manhã do dia 21 de setembro, no auditório do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Vitória da Conquista. A presidente da Adusb, Soraya Adorno e a diretora de relações sindicais, Suzane Tosta, fizeram saudações aos professores da rede estadual. Na oportunidade, a presidente da Adusb também participou de palestra sobre os desafios do sindicato.

Mesa com a participação da presidente da Adusb

“Com ataques severos dos governos estadual e federal, que representam um projeto de país no qual a burguesia e o capital ditam os passos seguintes de todos os brasileiros, fica mais evidente ainda a importância da autonomia sindical nessa conjuntura. Nós baianos temos um grande desafio, pois o governo Rui Costa se apresenta como oposição a Bolsonaro, porém adota políticas muito semelhantes ao governo federal. A situação confunde a classe trabalhadora baiana. Por isso é fundamental que os sindicatos construam as lutas com autonomia e façam os enfrentamentos necessários a qualquer governo que se coloque contra os interesses dos trabalhadores”, ponderou Soraya.

Os 67 anos de história da APLB e sua abrangência foram considerados importantes para a resistência dos servidores estaduais. A categoria discutiu ainda a necessidade de solidariedade sindical, unidade na luta e uma política de formação continuada.

Para a diretora de relações sindicais, Suzane Tosta, a participação da Adusb na cerimônia foi no sentido de “fortalecer a luta sobretudo porque a educação, dentro desse projeto de sociedade, vem sendo um dos setores mais atacados. Precisamos dar continuidade às formas de organização da classe trabalhadora para tentar resistir a esse momento, construindo uma unidade em defesa da classe trabalhadora, e que nessa unidade, os sindicatos continuem independentes”.