1º DE MAIO É DIA DE DEFENDER A CLASSE: FORA BOLSONARO E MOURÃO, INIMIGOS DOS TRABALHADORES!
A CSP-Conlutas entende que o 1º de maio é uma data histórica da classe dos que vivem do trabalho, uma data para reforçar a luta contra a exploração dos trabalhadores, exigir respeito, direitos e dignidade. O mundo hoje enfrenta uma crise sem precedentes, e um vírus expõe a verdadeira face do capitalismo na sua versão ainda mais cruel: o neoliberalismo genocida. O Brasil ultrapassou a hecatombe de 5 mil mortes causadas pela COVID-19, o que nos fez ultrapassar a China, e os estudos apontam possibilidade de subnotificação em mais de 1,5 mil casos no nosso País. Isso é alarmante e exige posicionamento firme daqueles que podem mudar essa realidade se não quiserem ter suas mãos manchadas de sangue, para sempre!
 
No dia 1º de maio, além de homenagear os trabalhadores e exigir firmemente direitos, justiça, emprego, cobramos mais que nunca o respeito à vida! Nesse sentido precisamos exigir quarentena geral, renda básica para todos e todas que precisem, investimento maciço no SUS, fomento direto a pesquisas e infraestrutura, a partir de recursos nacionais, retirando da parte que é desviada para os rentistas sangue-sugas do povo brasileiro e da taxação das grandes fortunas. O governo Bolsonaro e Mourão têm sido incapaz de gerir o País em direção ao que realmente importa que é a valorização do seu povo, do seu patrimônio e riquezas, e nesse momento arrisca a vida do povo neglicenciando a pandemia, zombando das mortes, e negando condições plenas para permanecer em casa.
 
Em meio a uma calamidade sem precedentes, a uma enxurrada de mortes, o governo, desgastado, segue impassível negociando com o Parlamento Federal a sua permanência no poder bem ao estilo do velho “toma-lá-dá-cá” prometendo cargos, verbas, mais benesse aos empresários e mais asfixiamento da máquina pública. O governo Bolsonaro, Mourão, Guedes em conluio com Rodrigo Maia e David Alcolumbre seguem caminho inverso do resto do mundo: enquanto a maioria dos Países priorizou o seu povo, e só agora com a redução de mortes iniciaram a retomada da economia, aqui se implementa o contrário, com a economia sendo posta acima dos cadáveres dos brasileiros e brasileiras.
 
Alguns governadores e prefeitos que tomaram medidas de isolamento começam a ceder à pressão capitalista e do governo federal para abrir o comércio, e seguem retirando direitos dos servidores públicos. O povo, sem ter com quem contar, segue se humilhando nas filas para receber os 600 reais para não morrer de fome se arricando a se contaminar, ou sobrevivendo a partir de sua auto-organização e da contribuição de movimentos populares, dos setores da Igreja voltados às pessoas em situação de rua. As mulheres como sempre são as mais atingidas, com a violência e feminicído aumentando a cada dia.
 
A magnitude dessa crise exige a mais ampla unidade de classe, com todos os seus representantes verdadeiramente comprometidos com os interesses do povo brasileiro. Mas em nome dessa unidade não podemos abraçar quem está barganhando a permanência desse governo genocida, negociando o ataque aos trabalhadores privados e públicos, implementando a agenda ultraliberal criminosa no País, legitimando nova onda de fraudes fiscais prevista na PEC 10, etc.
 
A CSP-Conlutas defende que o ato virtual do 1º de Maio afirme a defesa da saúde e da vida dos trabalhadores a partir da defesa da quarentena geral, com garantia de estabilidade, emprego e salário; aumento e pagamento do auxílio emergencial; suspensão imediata do pagamento aos bancos e auditoria da dívida pública; taxação das grandes fortunas. No mundo inteiro os trabalhadores também vão protestar de forma virtual contra este sistema que sempre tenta descarregar a crise nas nossas costas. Por isso, conclamamos as organizações e trabalhadores a realizarem no nosso dia um grande ato virtual classista, independente e internacionalista.
O ato nacional do 1° de maio ocorrerá das 11h às 13h, será transmitido pelo YouTube e Facebook em link a ser compartilhado em breve. As 20h está sendo convocado um panelaço pelo fora Bolsonaro e Mourão.
 
CSP-Conlutas/BA
 
LIVE DA CSP-CONLUTAS NACIONAL - 11H