Adusb participa do lançamento do Fórum Baiano em Defesa do Serviço Público

Na sexta-feira (31), a Adusb fortaleceu o lançamento do Fórum Baiano em Defesa do Serviço Público. A atividade contou com a participação de diversos sindicatos do funcionalismo público federal, estadual e municipal, além de parlamentares. O vice-presidente da Adusb, Alexandre Galvão, participou do evento representando o Fórum das Associações Docentes das Universidades Estaduais Baianas (Fórum das ADs) e a Adusb.

Na avaliação de Alexandre, a conjuntura da pandemia amplia o processo de saque ao fundo público, em que o capital financeiro é beneficiado, em detrimento da população brasileira, que depende dos serviços públicos. O dirigente sindical aponta que outro elemento merecedor de atenção “é a precarização do trabalho e aos direitos da classe trabalhadora, relacionados com as transformações nas relações de trabalho. Uma das questões principais sem sombra de dúvida é a questão do home office”.

Há uma acentuação do negacionismo, do racismo, do machismo, do genocídio dos povos tradicionais com o claro objetivo de proteger o capital. Alexandre Galvão considerou que esse processo explicita os abismos sociais de uma sociedade desigual, entretanto também revela um paradoxo interessante, pois “esses diversos ataques à classe trabalhadora criam as condições para que a própria classe trabalhadora possa agora levantar suas bandeiras de luta e encontrar maior eco junto à sociedade”. Neste sentido, abre a possibilidade de maior adesão às lutas por um SUS de qualidade, pela revogação da Emenda Constitucional do Teto de Gastos, pela educação pública de qualidade e tantas outras pautas dos servidores públicos brasileiros.

Durante a atividade, foi ressaltada a luta   do Fórum das ADs em defesa da  educação pública e do serviço público na Bahia. A expectativa é que o Fórum Baiano em Defesa do Serviço Público seja um espaço de fortalecimento e unidade contra os ataques nos âmbitos federal, estadual e municipal.

O manifesto de lançamento reforça inclusive a “necessidade de todos os movimentos organizados, trabalhadores formais, autônomos, instituições religiosas, representações de classe, aposentados, estudantes se somem a essa luta, multiplicando a capacidade desse fórum o potencializando e capilarizando em todo o Estado para barrar esse crime de lesa pátria que é o desmonte dos serviços públicos”.

Leia o manifesto na íntegra.