Ato de 1° de Maio de luta e classista da CSP-Conlutas e Intersindical começa às 11 horas, neste sábado

O ato virtual nacional do 1° de Maio, organizado pela CSP-Conlutas e pela Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, será realizado a partir das 11 horas neste sábado. A transmissão acontecerá pelas plataformas virtuais das duas centrais, bem como através das páginas das redes sociais de diversos sindicatos e movimentos. A CSP-Conlutas fará a transmissão pela página do Facebook e o YouTube.

Com o mote “1° de Maio classista, de luta e internacionalista, sem patrões e sem governos”, a atividade tem previsão de duas horas de duração e contará com a participação de representantes de várias entidades sindicais, movimentos populares e sociais, como a Pastoral Operária de SP, e organizações políticas PSTU, PSOL, MRT e Unidade Classista. Haverá também participações internacionais, tais como do Méxixo, França, Espanha e Itália.

Várias categorias estarão representadas, como trabalhadores da Saúde, da Educação, dos Correios, químicos, do funcionalismo público, metalúrgicos, entre outras. Apresentações culturais que também representam a luta e a resistência da nossa classe farão parte da programação.

Neste momento de pandemia e de gravíssimos ataques do governo de Bolsonaro e Mourão e dos patrões,  este 1º de Maio, mais do que nunca, exige a realização de um ato que esteja a serviço da defesa da vida e dos direitos da classe trabalhadora.

A iniciativa é um contraponto ao ato virtual que também será realizado pela CUT e Força Sindical, mas que tem como convidados figuras como Fernando Henrique Cardoso, os presidentes da Câmara Arthur Lira e do Senado Rodrigo Pacheco, o deputado Rodrigo Maia, entre outros. Um caráter de conciliação de classes que, inclusive, causou muita insatisfação nas bases destas organizações.

Para a CSP-Conlutas e a Intersindical é inadmissível reunir no palco virtual do 1° de Maio, uma data histórica, representantes de setores patronais, governos e políticos que, no dia a dia, são os algozes dos trabalhadores, tomando medidas que atacam direitos, empregos e a vida da classe.

“Fortalecer a luta para derrotar o governo genocida de Bolsonaro é tarefa urgente e que não pode estar submetida a projetos de conciliação de classes ou eleitorais, visando 2022, quando milhares de brasileiros (as) estão morrendo agora”, declarou o dirigente da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes.

Vamos todos e todas realizar um forte ato classista, sem patrões e sem governo, que honre a tradição histórica desta data!

  • Por um lockdown nacional com garantia de emprego, direitos e salários dos trabalhadores;
  • Retorno imediato do auxílio emergencial de, no mínimo, R$ 600;
  • Vacinação já para todos (as) e a defesa do SUS;
  • Subsídios aos pequenos comerciantes da cidade e do campo;
  • Contra a reforma administrativa;
  • Despejo Zero no campo e na cidade;
  • Fora Bolsonaro.
 
Via cspconlutas.org.br