Nesta quarta-feira (19), entidades de todo país se mobilizaram em defesa da educação pública. Professoras e professores da UESB aderiram à paralisação nacional contra o PL 5595/20, corte de recursos da educação e pela vacinação. Como parte das atividades da Semana de Lutas: A educação precisa resistir, a Adusb doou 140 cestas básicas para famílias em vulnerabilidade social.
Diretoria da Adusb entrega doações em Vitória da Conquista
Os alimentos doados pela Adusb foram entregues em assentamentos e bairros periféricos de Vitória da Conquista, como Santos Dias, Joana Darc, Zumbi, Carlos Lamarca, Carlos Marighella, Cidade Bonita, Cidade Maravilhosa e Bruno Bacelar.
Durante toda quarta-feira (19), a diretoria da Adusb participa de entrevistas em programas de televisão e rádio em Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista para discutir os riscos do PL 5595/20, que pretende tornar a educação um serviço essencial e impor o retorno às aulas presenciais no pior momento da pandemia. As intervenções também denunciam a crise orçamentária da educação no Brasil, em especial nas Universidades Estaduais da Bahia. Além disso, reforçam a luta das professoras e professores pela vacinação de todas e todos.
Participação na Rádio Vida Nova em Itapetinga
Em entrevista para a Rádio Povo de Jequié, o vice-presidente regional da Adusb, Jorge Nascimento, ressaltou que “nós não somos contra o retorno das atividades presenciais nas Universidades, Institutos Federais e CEFETs. Nós somos a favor de que isso seja feito com a total segurança”.
O vice-presidente da Adusb lembrou ainda de uma fala do governador Rui Costa à imprensa na semana passada que o “governo do Estado estava temendo a terceira onda de contaminação. Ele está falando disso na Bahia, mas isso é para todo Brasil. Já temos mais de 400 mil mortes, então acontece o seguinte, professor morto não dá aula e aluno morto não estuda”.
Faixas da Semana de Lutas no campus da UESB em Jequié
Até a sexta-feira (21), a Adusb continuará a pautar nas redes sociais os ataques do PL 5595, que também coloca em risco o direito à greve dos profissionais da educação. Além de denunciar as armadilhas da Reforma Administrativa para os serviços públicos e a defesa da educação enquanto direito social.