#24J: Manifestantes voltam a tomar ruas em todo o país contra o governo genocida e corrupto de Bolsonaro

Por vacina, pão, trabalho, educação. Para dizer ditadura nunca mais e Fora Bolsonaro e Mourão, já. Essas e outras bandeiras de luta se repetiram de norte a sul do país neste sábado, #24J, em que milhares de manifestantes saíram novamente às ruas.

No quarto dia nacional de protestos, organizado pelas organizações que compõem a Campanha Nacional Fora Bolsonaro, ocorreram manifestações em 509 municípios, além de dezenas cidades no Exterior, segundo levantamento inicial.

Os atos reafirmam a forte indignação popular contra a política de morte, fome e corrupção que vem sendo implementada pelo governo de Bolsonaro e Mourão.

Nos atos se viam cartazes, faixas e alegorias que faziam menção ao luto pela morte de mais de 540 mil brasileiros pela Covid-19 e pela política de descaso do governo; mas também referência aos preços exorbitantes do gás de cozinha, dos combustíveis, dos alimentos e da energia; e aos casos de corrupção que passaram a vir à tona após as investigações sobre a atuação do governo na pandemia.

Bolsonaro, Mourão e integrantes do governo foram chamados de “ladrões de vacina”. “A gente não precisa trocar a carne pelo ovo, o gás pela lenha, e sim troca o presidente genocida”, trazia inscrito um cartaz no ato em Santa Cruz do Sul (RS).

Ditadura nunca mais!

Os manifestantes também reagiram às ameaças golpistas e ataques às liberdades democráticas que foram intensificadas por Bolsonaro e seus ministros militares, principalmente, após o governo estar cada vez mais acuado pela pressão que vem das ruas, pelas investigações da CPI da Covid e pela queda de popularidade. Ditadura nunca mais!

Outro ponto destacado nas manifestações foi a luta contra as privatizações que vêm sendo levadas a cabo por Bolsonaro. Os trabalhadores dos Correios, por exemplo, levaram suas faixas para atos em várias capitais e cidade, dizendo não à entrega desse patrimônio estratégico para os brasileiros.

“Mais uma vez, a CSP-Conlutas esteve nas ruas junto com as demais organizações e manifestantes para exigir fora Bolsonaro e seu governo genocida. Mas precisamos intensificar essas manifestações”, defendeu a integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas e do movimento Luta Popular, Irene Maestro.

Irene destacou que para preservar vidas, é preciso dar mais um passo frente e construir uma Greve Geral. “No dia 18 de agosto, o funcionalismo público vai parar. Os caminhoneiros estão falando que vão fazer greve. Os indígenas estão fazendo retomada. Os movimentos de moradia estão ocupando e resistindo aos despejos. Os entregadores de aplicativos tão fazendo greve. Nós precisamos juntar todo mundo e parar o país para mexer no bolso daqueles que sustentam esse governo genocida”, disse.

“É hora de organizar os de baixo para derrubar os de cima, mas não só, pois não adianta tirar Bolsonaro e colocar outro para nos roubar. Precisamos destruir esse sistema que nos oprime e nos explora e construir comitês populares para o povo governar”, concluiu.

A CSP-Conlutas esteve presente nos atos de norte a sul do país.

Via cspconlutas.org.br