Governo protela agendamento de reunião com o MD
Apesar da cobrança diária do Fórum das ADs, o coordenador da Codes, Nildon Pitombo, há quase dois meses protela o agendamento da reunião com o movimento para a discussão do orçamento 2014. A desvinculação de vagas por classe, ampliação do quadro docente e de cargos, bem como promoções e progressões na carreira também são temas a serem debatidos. Durante a reunião realizada no dia 29 de outubro, o governo se comprometeu a realizar um encontro com os reitores e posteriormente com o(a)s docentes para a discussão dos encaminhamentos da pauta de reivindicações. A reunião com os gestores aconteceu em novembro, mas até o momento o governo não voltou a receber o Fórum das ADs.
Manifestação durante a Lavagem do Bonfim
Nesta quinta feira (16), o(a)s docentes das universidades estaduais darão mais um passo na luta contra a crise orçamentária. Durante a lavagem do Bonfim, em Salvador, o Fórum das ADs (Adusb, Adusc, Aduneb e Adufs) participará do cortejo com o objetivo de reivindicar a subvinculação de 7% da RLI para o orçamento das universidades. A concentração está marcada para 8:30 em frente ao elevador Lacerda, com saída do cortejo prevista para 9:00.
O movimento docente também denunciará a redução de quase 12 milhões nas verbas de investimento e custeio para o orçamento deste ano. O governo há quase dois meses vem protelando a reunião com o Fórum das ADs, o que ratifica seu descaso com a educação pública de qualidade.
Previdência privada não conseguiu repor a inflação
De acordo com matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a remuneração dos fundos de aposentadoria geridos por entidades abertas de previdência privada foi insuficiente para cobrir a inflação em 2013, segundo as consultorias NetQuant e Towers Watson, abrangendo 727 fundos previdenciários. Fundos de renda fixa com taxa de administração igual ou inferior a 1,5% obtiveram, em média, rentabilidade nominal de 4,98%; fundos multimercado sem renda variável ganharam 3,03%; e o resultado caiu para até 2,71% negativos nas carteiras com até 49% em ações. Pior foi a remuneração dos fundos de previdência aberta que cobram taxas de administração mais altas: chegou a haver prejuízo de 3,82% nas carteiras multimercado sem renda variável.