Reitoria responde após cobranças da Adusb-SSind

No último boletim Informadusb (veja aqui) a Adusb-SSind denunciou a morosidade da reitoria com os processos de Promoção e Progressão na carreira e mudança no regime de trabalho para Dedicação Exclusiva (DE) e a ausência de repostas para os pontos da Pauta Interna, conforme acordado na última reunião da ADUSB com a reitoria. Cobrada pelo sindicato, finalmente na tarde desta sexta, 31, a reitoria revelou os nomes dos professores que estão na lista enviada ao governo.

No documento (disponível na sede da Adusb-SSind), a reitoria responde sobre os processos encaminhados para o governo em diferentes datas, tendo, inclusive, uma relação de processos enviada em 28 de agosto, um dia após a circulação do Informadusb. No entanto, o documento não informa por quanto tempo os processos tramitaram nas instâncias da Universidade até o envio para a Secretaria de Administração. Quanto à promoção na carreira, foi informado os processos dos docentes que aguardam o direito, paralisada em função da ausência de vagas no quadro. Contudo, foi utilizada a estratégia de apresentá-la em ordem alfabética, omitindo-se a ordem da chegada dos pedidos ao setor competente.

Por fim, o documento apresenta a relação das portarias publicada em 2012 referentes aos processos de Promoção e Progressão na carreira e mudança no regime de trabalho. Ainda que importantes, os dados apresentados pela reitoria e o envio dos processos para o governo são insuficientes para resolver o problema, pois é necessário também pressionar o governo. De acordo com o presidente da Adusb-SSind, Alexandre Galvão: “de posse dessas informações, vamos cobrar do governo agilidade na tramitação dos processos para que o professor possa usufruir o mais breve possível do seu direito”, sinalizou.  

Cobrada pela Adusb-SSind, a administração central resiste em explicar o motivo de apenas dois professores serem contemplados com o pagamento do Adicional de Insalubridade frente a uma lista contendo professores que aguardam o direito há mais de cinco anos, e tampouco apresentou respostas para os demais pontos da Pauta Interna, conforme havia se comprometido.

O governo, mantendo a política da enrolação e, apesar de ter garantido a abertura do diálogo com o Movimento Docente baiano a partir do agendamento de uma reunião, até o momento não se manifestou sobre um eventual encontro com o Fórum das ADs para discutir a situação das Universidades e a Campanha Salarial iniciada em junho.