Reunião discute medidas para minimizar problemas da crise no transporte coletivo de Vitória da Conquista
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Em reunião, nessa quarta-feira, dia 08/08, a reitoria, representada por Weslei Piau, as coordenações dos colegiados da Uesb de Vitória da Conquista, o DCE de Vitória da Conquista e a diretoria da Adusb discutiram os problemas que a crise do transporte público tem causado aos estudantes do campus. Também estiveram presentes trabalhadores da Viação Vitória. Foram relatadas dificuldades para conseguir transporte nos horários de pico (7:00h – 8:00h, 12h – 14h, 17:30h – 18:00h) e no final do turno noturno. Para minimizar a situação, foi aprovado que a administração irá emitir um comunicado indicando aos/às docentes compreensão com eventuais atrasos no primeiro e último horários de cada turno.

Os estudantes do turno noturno reclamaram que os ônibus estão saindo do campus (Uesb/VCA) mais cedo que o horário habitual e das dificuldades de pegarem (no terminal Lauro de Freitas) os ônibus que passam nos bairros onde moram.

A reitoria informou que colocou o ônibus da universidade à disposição para trazer e levar os estudantes do turno noturno. Veja o local e horários.

Representantes dos funcionários da empresa Vitória, presentes na reunião, informaram que há ônibus da viação em situação regular, mas que os funcionários (da empresa Vitória) não têm condições de voltar ao trabalho por estarem há três meses sem receber seus salários. Pediram o apoio da universidade na solução desse problema que tem afetado a todos.

O presidente da Adusb, Sérgio Barroso, defendeu “a cobrança de uma audiência pública para discutir junto a prefeitura a crise no transporte público conquistense” e também “a transparência das informações sobre as linhas ativas e os horários de circulação dos ônibus”. Barroso ainda aponta que “com os problemas da viação Vitória, a Cidade Verde assumiu mais linhas, contudo, não se sabe quais critérios a prefeitura usou para definir estas linhas. A prefeitura municipal não atua efetivamente na solução do problema, imputando sua responsabilidade a decisões da justiça ou a terceiros. Enquanto isso, sofre a população, com a maior precarização do transporte. E sofrem também os trabalhadores das empresas de ônibus que, ou não recebem o salário, ou estão sendo submetidos a sobrecarga de trabalho”. A sociedade tem o direito de saber e fiscalizar o funcionamento desse serviço, que, teoricamente, é público.

Além da audiência pública, ficou decidido a marcação de reunião com a Administração Municipal para cobrar medidas e ações urgentes.

A Adusb, que se posiciona a favor de uma solução assertiva para a atual crise, pede aos professores compreensão e solidariedade com respeito a horários e faltas dos alunos. Afinal, eles não podem ser prejudicados por essa situação, cuja solução é de total responsabilidade do poder público municipal.